Área em Belo Monte com vestígio de ouro é concretada pela Norte Energia
Empresa afirma que apenas vestígios de ouro foram encontrados na área.
Uma turbina dentre 18 previstas no projeto está sendo construída no local.
1ª Turbina Belo Monte Casa de Força Usina Hidrelétrica Pará (Foto: Divulgação/Norte Energia)
Local onde está sendo instalada a primeira turbina da Usina de Belo Monte foi concretado após serem encontrados vestígios de ouro (Foto: Divulgação/Norte Energia)
A Norte Energia, empresa responsável pela construção da Usina Hidrelétrica em Belo Monte, localizada em Vitória do Xingu, no sudoeste do Pará, confirmou na manhã desta sexta-feira (20) que foram encontrados vestígios de ouro nas escavações das obras da UHE.
"Logo no início das escavações foi detectada a presença de ouro, após análise de amostras de solo que foram extraídas, mas era uma quantidade muito pequena, nem valia a pena explorar. Então o local foi concretado", informou Delorge Kaiser, gerente de comunicação da Norte Energia, lotado em Altamira.
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O local onde foram encontrados os vestígios de ouro fica no sítio Belo Monte, onde vai funcionar a principal casa de força da UHE. Na área vão ser abrigadas 18 turbinas, responsáveis pela maior parte da energia que será gerada pelo empreendimento.
Segundo Kaiser, a primeira das 18 turbinas já começou a ser instalada no local exato onde foi encontrado o filamento de ouro. Outras seis turbinas serão construídas no sítio Pimental. "Não era uma mina, eram vestígios. Os engenheiros que estavam no comando das operações localizaram esses vestígios durante uma escavação", completou Kaiser.
Ainda segundo a Norte Energia, por ser uma quantidade pequena de ouro, o que foi encontrado não tinha viabilidade econômica de exploração.
Obra polêmica
A usina hidrelétrica de Belo Monte está sendo construída no rio Xingu, no Pará. Segundo a Norte Energia, o custo total do empreendimento é R$ 25,8 bilhões.
O projeto sofre oposição de ambientalistas, que consideram que os impactos para o meio ambiente e para as comunidades tradicionais da região, como indígenas e ribeirinhos, serão irreversíveis.
A obra também enfrenta oposição do Ministério Público Federal, que alega que as compensações às comunidades atingidas pela hidrelétrica não estão sendo feitas da forma devida. Para os procuradores da República, Belo Monte pode gerar um problema social na região do Xingu.
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