O Estado de Mato Grosso deve manter o título de maior produtor de diamante do País. Isso porque foi descoberta no município de Juína, localizado a 724 quilômetros de Cuiabá, a maior mina do mineral no Brasil. A cidade mato-grossense, líder na produção do mineral, vai aumentar ainda mais sua capacidade no setor.
A reserva está avaliada em US$ 350 milhões, e concentra um total de 14 milhões de toneladas de minério de diamante industrial com teor de 0,5 quilate por tonelada, o que representa um depósito de 7 milhões de quilates. A pesquisa na região de Juína e a descoberta da jazida foram feitas pelo grupo canadense Diagem Internacional Resource Corp. Segundo informações do gerente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Amóss de Melo Oliveira, a produção de diamante em Mato Grosso foi de aproximadamente 500 mil quilates em 2001. Em todo o País a produção chegou a 700 mil quilates.
Segundo ele, a reserva descoberta em Juína se destaca de várias outras no Estado por ter diamante encravado na rocha-mãe, o qual deve ser explorado por indústrias especializadas e com máquinas apropriadas. Apesar de ser de difícil exploração a jazida é realmente viável, prossegue ele. "Existem centenas de corpos kimberlíticos (rochas que dão origem aos diamantes) descobertos em Mato Grosso, em Minas Gerais, em Rondônia e no Maranhão, mas nenhum até agora havia apresentado viabilidade técnico-econômica", informa o especialista em diamantes do DNPM.
O especialista explica que a produção de diamante no País está em baixa devido à sua vocação original. Ou seja, o mineral é proveniente, na sua maioria, de atividade garimpeira. "Houve a diminuição com o fortalecimento das ações dos ecologistas, que impediu um pouco a forma de exploração garimpeira", complementou. Justamente por esse motivo a exploração da jazida de Juína vale a pena, pois a atividade que deve ser instalada no local é diferente da tradicional.
A reserva descoberta em Mato Grosso pode revitalizar também o valor de comercialização da pedra regional. Segundo Oliveira, apesar do Estado ser o maior produtor do mineral, o preço do diamante mato-grossense ainda é inferior ao de outros mercados, devido à qualidade do produto. Enquanto o diamante de Juína é vendido a US$ 25,00 o quilate, em outras regiões o preço pode atingir até US$ 120 o quilate. Essa realidade pode mudar.
Em entrevista concedida a um jornal de circulação nacional, o gerente-delegado da Diagem no Brasil, José Aldo Duarte Ferraz, disse que o estudo de viabilidade da jazida está pronto e o plano de aproveitamento da lavra deve ser concluído até janeiro do ano que vem. "O DMPN só poderá comentar sobre o período que a jazida vai começar a gerar lucro depois que receber o plano de aproveitamento econômico da empresa, que tem o prazo até o ano que vem para entregar o documento", finalizou Oliveira.
A Diagem anunciou que vai investir US$ 8 milhões para explorar a jazida de Juína. Inicialmente, a usina de beneficiamento vai processar 20 mil toneladas de minério de diamante por hora.
A reserva está avaliada em US$ 350 milhões, e concentra um total de 14 milhões de toneladas de minério de diamante industrial com teor de 0,5 quilate por tonelada, o que representa um depósito de 7 milhões de quilates. A pesquisa na região de Juína e a descoberta da jazida foram feitas pelo grupo canadense Diagem Internacional Resource Corp. Segundo informações do gerente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Amóss de Melo Oliveira, a produção de diamante em Mato Grosso foi de aproximadamente 500 mil quilates em 2001. Em todo o País a produção chegou a 700 mil quilates.
Segundo ele, a reserva descoberta em Juína se destaca de várias outras no Estado por ter diamante encravado na rocha-mãe, o qual deve ser explorado por indústrias especializadas e com máquinas apropriadas. Apesar de ser de difícil exploração a jazida é realmente viável, prossegue ele. "Existem centenas de corpos kimberlíticos (rochas que dão origem aos diamantes) descobertos em Mato Grosso, em Minas Gerais, em Rondônia e no Maranhão, mas nenhum até agora havia apresentado viabilidade técnico-econômica", informa o especialista em diamantes do DNPM.
O especialista explica que a produção de diamante no País está em baixa devido à sua vocação original. Ou seja, o mineral é proveniente, na sua maioria, de atividade garimpeira. "Houve a diminuição com o fortalecimento das ações dos ecologistas, que impediu um pouco a forma de exploração garimpeira", complementou. Justamente por esse motivo a exploração da jazida de Juína vale a pena, pois a atividade que deve ser instalada no local é diferente da tradicional.
A reserva descoberta em Mato Grosso pode revitalizar também o valor de comercialização da pedra regional. Segundo Oliveira, apesar do Estado ser o maior produtor do mineral, o preço do diamante mato-grossense ainda é inferior ao de outros mercados, devido à qualidade do produto. Enquanto o diamante de Juína é vendido a US$ 25,00 o quilate, em outras regiões o preço pode atingir até US$ 120 o quilate. Essa realidade pode mudar.
Em entrevista concedida a um jornal de circulação nacional, o gerente-delegado da Diagem no Brasil, José Aldo Duarte Ferraz, disse que o estudo de viabilidade da jazida está pronto e o plano de aproveitamento da lavra deve ser concluído até janeiro do ano que vem. "O DMPN só poderá comentar sobre o período que a jazida vai começar a gerar lucro depois que receber o plano de aproveitamento econômico da empresa, que tem o prazo até o ano que vem para entregar o documento", finalizou Oliveira.
A Diagem anunciou que vai investir US$ 8 milhões para explorar a jazida de Juína. Inicialmente, a usina de beneficiamento vai processar 20 mil toneladas de minério de diamante por hora.
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