Este metal é explorado pelo homem há cerca de 6.000 anos, não
somente por seu aspecto estético, mas também por suas inigualáveis
características, como a elevada resistência ao desgaste e o fato de não
oxidar-se. O ouro, emseu estado natural, é extremamente maleável, daí o
fato de que sua utilização em joalheria se faz com a adição de
determinadas porcentagens de ligas.

O
teor do ouro contido numa liga é expresso em quilates, isto é, uma
fração de ouro expressa em 24 partes. Assim, uma liga de ouro de 18
quilates (também designada 750) contém 18 partes de ouro, sendo as 6
partes restantes constituídas pelos outros metais que compõem a liga. A
adição de cobre, prata e outros elementos em diferentes combinações e
proporções faz com que a liga correspondente adquira distintas cores e
teores.
Valor do ouro

A
ascensão do ouro foi significante para estabilizar a economia global,
ditando que cada nação deveria limitar sua moeda corrente emitida à
quantia de ouro que continha em reserva. A Grã Bretanha foi a primeira a
adotar esse padrão em 1821, seguida em meados de 1870 pelo resto da
Europa. O sistema permaneceu desse jeito até o fim da Primeira Guerra
Mundial. Depois da guerra, foi permitido a outros países manter reservas
de moedas correntes ao invés do ouro. No meio do século 20, o dólar
americano já tinha substituído o ouro no comércio internacional.
Ouro Branco
Por motivos óbvios, durante os anos da Primeira Guerra Mundial
(1914-1918) houve poucas inovações técnicas no mundo das joias, salvo
pela introdução do ouro branco que foi usado como alternativa a outros
metais preciosos mais caros, sobretudo devido à restrição do uso da
platina. Adicionavam-se outros metais ao ouro puro para mudar sua cor: o
ouro branco tinha certa quantidade de prata ou paládio, e o ouro rosa
levava cobre.
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