domingo, 31 de maio de 2015

Estudo comparativo de microdureza Vickers em opalas preciosas brasileiras e australianas

Estudo comparativo de microdureza Vickers em opalas preciosas brasileiras e australianas

  Pedras preciosas geralmente possuem dureza elevada (acima de 7 na escala Mohs) e boa resistência à quebra (tenacidade), de modo a permitir o seu emprego em joias sem grandes riscos de sofrerem arranhões ou mesmo de se partirem durante o uso. A opala, em função de sua dureza mais baixa e possibilidade de desenvolver fissuras, é considerada uma gema relativamente frágil, requerendo certos cuidados no seu manuseio. Portanto, sendo iguais os demais fatores que determinam o valor da opala, podemos afirmar que, quanto maior a sua dureza, superior será a sua qualidade e consequentemente o seu valor.  Em função disto são muito comuns afirmações na literatura, seja ela a especializada ou não, de que opalas de certas localidades seriam mais duras e resistentes que outras. Em todos os casos que pudemos analisar, entretanto, faltavam provas convincentes desta superioridade na dureza. Como não encontramos trabalhos nos quais a dureza das opalas de diferentes localidades fosse determinada quantitativamente, o Laboratório de Pesquisas Gemológicas do CETEM, no âmbito do projeto APL da Opala, resolveu fazer um breve estudo sobre microdureza de opalas, comparando opalas preciosas brasileiras e australianas. Afinal, a literatura dá conta também, de que as opalas de Pedro II seriam mais duras que as famosas opalas australianas.  Para tal foram analisadas 21 opalas preciosas de Pedro II, no Piauí, e 20 australianas, sendo de três diferentes localidades: Queensland, Coober Pedy e Lightning.

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