segunda-feira, 11 de maio de 2015

Garimpo rende 300 quilos de ouro por mês para Peixoto de Azevedo

Garimpo rende 300 quilos de ouro por mês para Peixoto de Azevedo


Sinvaldo diz que ouro movimenta R$ 21 milhões por mês
Sinvaldo diz que ouro movimenta R$ 21 milhões por mês
A extração de ouro em Peixoto de Azevedo (690 km de Cuiabá), que já foi a principal atividade econômica do extremo norte mato-grossense, volta a ser um dos pilares da economia do município, com a retirada de aproximadamente 300 quilos por mês do solo, movimentando cerca de R$ 21 milhões na economia local, informou, em entrevista ao Olhar Direto, o prefeito Sinvaldo Brito (PSD).

Segundo o gestor, a atividade entrou para a legalidade ambiental após a instalação de um escritório regional da Companhia Matogrossense de Mineração (Metamat) no município. “A extração não é mais como antigamente. Hoje as empresas são obrigadas a não sujar o leito do rio e reflorestar as áreas exploradas, assim que o ouro é retirado”, falou Sinvaldo.

Brito comentou que, atualmente, técnicos e engenheiros da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e geólogos da Metamat fazem trabalho de orientação e fiscalização da atividade garimpeira. “Além disso, um termo de cooperação técnica entre município e governo do Estado disponibiliza, por meio de um viveiro, mudas para reflorestamento de áreas”.

Sinvaldo disse que a pecuária, agricultura familiar e o comércio dividem, com o ouro, a sustentação econômica municipal. “Na agricultura familiar temos, além de centenas de chácaras nas redondezas da cidade, o Distrito de União do Norte, que é maior que muitos municípios. Na pecuária há um bom rebanho e, o comércio, com centenas de empresários, é um dos mais fortes da região”, finalizou.

Peixoto de Azevedo, que hoje tem cerca de 30 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), já chegou ter 70 mil pessoas. Na década de 80, a exploração de ouro efervescia nos ‘baixões’ e filões que cortam o território municipal, com extração de cerca de mil quilos de ouro por mês. Porém, na década de 90, a atividade minguou e muitas pessoas abandonaram o município, que agora se reestrutura com economia diversificada.

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