MINA DE DIAMANTE DO PIAUÍ DEVE FUNCIONAR LOGO
DNPM aguarda apenas assinatura de secretário do ministério das Minas e Energia
O Piauí está perto de ter, oficialmente, uma mina de diamantes. Depois de aprovada pela representação estadual do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a outorga da mina do município de Gilbués, a 797 quilômetros ao Sul de Teresina, depende apenas da assinatura do secretário de Geologia, Mineração e Metalurgia, do Ministério das Minas e Energia, Cláudio Scliar.
Em Gilbués, o trabalho de garimpo funciona ainda a título de pesquisas, com uma guia de autorização. Com a assinatura da portaria de outorga a lavra passa a ser profissional, em uma mina. Não há prazo para assinatura, mas a expectativa é de que o documento saia logo.
A jazida de diamantes em Gilbués, segundo estudos do DNPM, é estimada em cerca de dois milhões de quilates. O diamante do Piauí é puro e possui certificação de Kimberley, órgão criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), para atestar diamantes quanto à sua origem e legalidade.
A futura primeira mina do Piauí, e também do Nordeste, já exportou cerca de três mil quilates de diamantes certificados e já faz parte dos produtos que compõem a pauta de exportações do Piauí.
Outra outorga que está sendo aguardada é para exploração do minério de ferro na região de Paulistana. A reserva na região é estimada em cerca de um milhão de toneladas. A empresa que possui o direito sobre a área solicitou no ano passado autorização para aprofundar as pesquisas de dimensionamento de jazida, um dos últimos passos para a concessão de lavra.
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