Sem caixa Vale recorre a empréstimo bancário
A queda dos preços do minério de ferro, causada pela própria Vale, enfraqueceu o caixa da empresa.
Em função disso a mineradora teve que recorrer a empréstimos bancários para poder bancar os gastos e investimentos futuros.
Não era bem isso que os executivos da Vale esperavam quando iniciaram a inconsequente estratégia de superprodução.
Hoje a mineradora informa que conseguiu uma nova linha de crédito rotativo de três bilhões de dólares por cinco anos.
Com esse crédito, ofertado por um grupo de 24 bancos, a Vale terá um pouco mais de alívio para lidar com suas gigantescas dívidas e investimentos.
Esta linha de crédito vem substituir uma anterior conseguida em 2011.
É uma pena que a Vale tenha que recorrer aos bancos, pagando um custo de capital desnecessário para poder sustentar o seu fluxo de caixa.
Para efeito de comparação as suas principais concorrentes a Rio e a BHP, por terem um gerenciamento bem mais eficiente, estão nadando em dinheiro. Ambas tem um caixa acima de dez bilhões de dólares e a Rio está até fazendo um buy-back de US$7 bilhões que deverá reverter para os acionistas.
A Vale está pagando pela sua ineficiência.
No gráfico vê-se que a Vale teve uma queda, nos últimos 24 meses, de 56,40%. Já a BHP, mesmo muito afetada pela queda do petróleo, teve um prejuízo menor, de 24,1%.
A Rio Tinto, a mais eficiente do trio, teve um ganho de 2,54% apesar de toda a queda do minério de ferro.
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