quarta-feira, 17 de junho de 2015

Classificação das Pedras Preciosas


Pedras Preciosas x Semipreciosas

A gema, expressão utilizada para caracterizar as pedras de valor, não faz distinção entre pedras preciosas e semi-preciosas. Antigamente, acreditava-se que as pedras preciosas eram apenas o diamante, a esmeralda, a safira e o rubi, fazendo com que todas as outras gemas fossem consideradas semipreciosas.
Foi então que com o tempo e o aprimoramento de estudos acerca do assunto, que se chegou à conclusão de que não existem pedras 'semipreciosas', uma pedra é simplesmente preciosa ou não.

Origem

A origem das pedras preciosas pode ser classificada de diversas maneiras. Um mineral magmático, por exemplo, é o que tem a origem através da associação do magma à gases ígneos do interior da Terra, ou também através de larvas vulcânicas que conseguiram alcançar a superfície terrestre.
Já os minerais sedimentários são os que se cristalizam e crescem com soluções solventes de água e auxílio de outros organismos.
Os minerais metamórficos, outro tipo de origem das gemas, normalmente se formam através da recristalização de outros minerais, que são submetidos às pressões e temperaturas altas.

Formação dos Cristais

A estrutura interna e a composição química de um mineral são determinantes para as características físicas da pedra preciosa. Existem sete tipos de sistemas que determinam o formato da gema:
Sistema cúbico – Tem como unidade fundamental o hexaedro ou o cubo, podendo aparecer também formatos de octaedro, tetraexaedro, tetraedro, entre outros;
Sistema hexagonal – O prisma de seis faces retangulares com duas bases hexagonais é a unidade básica desse sistema, que também pode apresentar o formato do romboedro, por exemplo;
Sistema tetragonal – Tem como unidade principal a bipirâmide de base quadrada;
Sistema ortorrômbico – O prisma de base retangular é a sua unidade principal;
Sistema trigonal ou romboédrico – Tem um eixo ternário de rotação com 25 grupos espaciais;
Sistema monoclínico – É caracterizado por três eixos cristalográficos de comprimentos diferentes;
Sistema triclínico – Agrupa as formas que não podem ser classificadas nos outros sistemas.

Os quatro C's

Para caracterizar e classificar o valor de uma gema, é utilizada uma combinação de características conhecidas como “4 C's” - Color, clarity, carat e cut.
Color (Cor) – Diz respeito à coloração da gema. Geralmente, quanto mais as gemas possuem cores intensas e incolores (no caso do diamante, por exemplo), maior é o seu valor;
Clarity (Pureza) – Diz respeito à pureza da gema. Quando mais livre de impurezas (sujeiras ou outros componentes), mais valiosa ela é;
Carat (Quilate) – O quilate das pedras preciosas (ct) é totalmente diferente do quilate dos metais preciosos (K). O quilate métrico, no caso das gemas, diz respeito à unidade de peso utilizada para pesar as pedras já lapidadas. Um quilate é igual a 0,2 gramas, que são subdivididas em 100 pontos.
Cut (Lapidação) – Diz respeito ao corte da pedra. Assim, existem expectativas de lapidação que podem dar referência ao aproveitamento da gema.

Lista de gemas

  • Diamante
  • Rubi
  • Safira
  • Esmeralda
  • Água-marinha
  • Opala Ametista
  • Citrina
  • Ágata
  • Jaspe
  • Turmalina
  • Topázio
  • Peridoto
  • Zircão
  • Granada
  • Crisoberilo
  • Espinela
  • Jade
  • Turquesa
  • Lápis-lazúli
  • Pedra-de-lua Labradorite

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