Classificação das Pedras Preciosas
Pedras Preciosas x Semipreciosas
A
gema, expressão utilizada para caracterizar as pedras de valor, não faz
distinção entre pedras preciosas e semi-preciosas. Antigamente,
acreditava-se que as pedras preciosas eram apenas o diamante, a
esmeralda, a safira e o rubi, fazendo com que todas as outras gemas
fossem consideradas semipreciosas.
Foi
então que com o tempo e o aprimoramento de estudos acerca do assunto,
que se chegou à conclusão de que não existem pedras 'semipreciosas', uma
pedra é simplesmente preciosa ou não.
Origem
A origem das pedras preciosas pode ser classificada de diversas maneiras. Um mineral magmático,
por exemplo, é o que tem a origem através da associação do magma à
gases ígneos do interior da Terra, ou também através de larvas
vulcânicas que conseguiram alcançar a superfície terrestre.
Já os minerais sedimentários são os que se cristalizam e crescem com soluções solventes de água e auxílio de outros organismos.
Os minerais metamórficos,
outro tipo de origem das gemas, normalmente se formam através da
recristalização de outros minerais, que são submetidos às pressões e
temperaturas altas.
Formação dos Cristais
A
estrutura interna e a composição química de um mineral são
determinantes para as características físicas da pedra preciosa. Existem
sete tipos de sistemas que determinam o formato da gema:
Sistema cúbico
– Tem como unidade fundamental o hexaedro ou o cubo, podendo aparecer
também formatos de octaedro, tetraexaedro, tetraedro, entre outros;
Sistema hexagonal
– O prisma de seis faces retangulares com duas bases hexagonais é a
unidade básica desse sistema, que também pode apresentar o formato do
romboedro, por exemplo;
Sistema tetragonal – Tem como unidade principal a bipirâmide de base quadrada;
Sistema ortorrômbico – O prisma de base retangular é a sua unidade principal;
Sistema trigonal ou romboédrico – Tem um eixo ternário de rotação com 25 grupos espaciais;
Sistema monoclínico – É caracterizado por três eixos cristalográficos de comprimentos diferentes;
Sistema triclínico – Agrupa as formas que não podem ser classificadas nos outros sistemas.
Os quatro C's
Para caracterizar e classificar o valor de uma gema, é utilizada uma combinação de características conhecidas como “4 C's” - Color, clarity, carat e cut.
Color (Cor)
– Diz respeito à coloração da gema. Geralmente, quanto mais as gemas
possuem cores intensas e incolores (no caso do diamante, por exemplo),
maior é o seu valor;
Clarity (Pureza) – Diz respeito à pureza da gema. Quando mais livre de impurezas (sujeiras ou outros componentes), mais valiosa ela é;
Carat (Quilate)
– O quilate das pedras preciosas (ct) é totalmente diferente do quilate
dos metais preciosos (K). O quilate métrico, no caso das gemas, diz
respeito à unidade de peso utilizada para pesar as pedras já lapidadas.
Um quilate é igual a 0,2 gramas, que são subdivididas em 100 pontos.
Cut (Lapidação) – Diz respeito ao corte da pedra. Assim, existem expectativas de lapidação que podem dar referência ao aproveitamento da gema.
Lista de gemas
- Diamante
- Rubi
- Safira
- Esmeralda
- Água-marinha
- Opala Ametista
- Citrina
- Ágata
- Jaspe
- Turmalina
- Topázio
- Peridoto
- Zircão
- Granada
- Crisoberilo
- Espinela
- Jade
- Turquesa
- Lápis-lazúli
- Pedra-de-lua Labradorite
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