Peridoto, a jóia do espaço
Sabe a Kriptonita, que tem a estranha capacidade de sugar os poderes do Super -Homem?
A Kriptonita, como sabemos é só um pedaço cristalino e verde luminescente do planeta natal de Kal-El, que veio, por acaso do destino, a cair na Terra.
Obviamente que a Kroptonita não existe fora da ficção, mas talvez você se espante em saber que existem MESMO pedras verdes cristalinas que caem na Terra vindas das profundezas do espaço. E com esse mineral intrigante,pode se fazer até jóias.
O que eu acho mais interessante desse mineral é que ele se parece MUITO com a forma que aprendemos a imaginar a Kriptonita.
Segundo a Wikipedia, o Peridoto, crisólita ou crisólito é uma variedade de forsterite, uma das formas da olivina, utilizada em ourivesaria como gema. É geralmente verde-esmeralda ou verde-claro, podendo contudo apresenta variantes de coloração amarelo-esverdeado, verde-acastanhado ou castanho.
Aqui na Terra os cristais do peridoto são explorados pelo menos desde o início do primeiro milênio a.C. na pequena ilha de Zabargad, situada no Mar Vermelho, nas imediações da península de Ras Banas.
A ilha teve o nome de Topazos, e os cruzados dedicaram-na São João, como muitas vezes a ilha é chamada, mas ignoraram as suas riquezas minerais, um segredo durante muito tempo bem guardado dos estrangeiros. A jazida de peridoto de Zabargad é historicamente a mais celebre e a mais importante. A exploração encontra-se atualmente abandonada.
Hoje a maior jazida de Peridotos na Terra fica em San Carlos, próximas ao rio Gila, no Arizona (Estados Unidos).
Quando um meteorito de 419 Kg caiu em Fukang, China, no ano 2000, havia poucos sinais da beleza secreta que ele trazia dentro de si. Mas quando uma fatia fina foi removida da rocha espacial, criando uma janela para seu interior, uma visão impressionante se revelou. Aquele não era um meteorito normal.
Ali estava uma pallasita extremamente rara – um tipo de meteorito de ferro pedregoso – que continha grandes quantidades de gemas de peridotos translúcidos, dispersos na forma de favo de mel prateado de níquel-ferro.
Agora apelidado de “meteorito Fukang”, o visitante do espaço que acredita-se tem 4,5 bilhões de anos (aproximadamente a mesma idade do nosso Sistema Solar) é um dos mais espetaculares meteoritos já descobertos em todos os tempos.
Menos de 1% de todos os meteoritos são palasitos porque muito poucos espécimes podem sobreviver a descida através da atmosfera da Terra. Os que sobrevivem geralmente explodem em vários pedaços menores. Os cientistas acreditam os meteoros palasitos são “relíquias de planetas que se formaram”.
O Peridot é a única pedra preciosa até agora encontrada em meteoros e também a primeira jóia a ser descoberta em outro planeta. O pouso em Marte de 2003 revelou que o Planeta Vermelho é coberto em cerca de 19 mil quilômetros quadrados de cristais de peridoto verdes.
A coisa mais linda do meteoro de Fukang é que a luz do sol atravessa a rocha e se funde nos peridotos com um espetacular efeito de vitral. Era esperado que algo assim se tornasse uma peça de museu, mas os chineses leiloaram a mesma em 2008.
A Kriptonita, como sabemos é só um pedaço cristalino e verde luminescente do planeta natal de Kal-El, que veio, por acaso do destino, a cair na Terra.
Obviamente que a Kroptonita não existe fora da ficção, mas talvez você se espante em saber que existem MESMO pedras verdes cristalinas que caem na Terra vindas das profundezas do espaço. E com esse mineral intrigante,pode se fazer até jóias.
Trata-se do Peridoto (Olivina)
O Peridoto já foi descoberto em diversos meteoros que caíram na Terra. Esse curioso e belo mineral também já foi descoberto em Marte e até na Lua.O que eu acho mais interessante desse mineral é que ele se parece MUITO com a forma que aprendemos a imaginar a Kriptonita.
Segundo a Wikipedia, o Peridoto, crisólita ou crisólito é uma variedade de forsterite, uma das formas da olivina, utilizada em ourivesaria como gema. É geralmente verde-esmeralda ou verde-claro, podendo contudo apresenta variantes de coloração amarelo-esverdeado, verde-acastanhado ou castanho.
Aqui na Terra os cristais do peridoto são explorados pelo menos desde o início do primeiro milênio a.C. na pequena ilha de Zabargad, situada no Mar Vermelho, nas imediações da península de Ras Banas.
A ilha teve o nome de Topazos, e os cruzados dedicaram-na São João, como muitas vezes a ilha é chamada, mas ignoraram as suas riquezas minerais, um segredo durante muito tempo bem guardado dos estrangeiros. A jazida de peridoto de Zabargad é historicamente a mais celebre e a mais importante. A exploração encontra-se atualmente abandonada.
Hoje a maior jazida de Peridotos na Terra fica em San Carlos, próximas ao rio Gila, no Arizona (Estados Unidos).
Peridotos espaciais
Quando um meteorito de 419 Kg caiu em Fukang, China, no ano 2000, havia poucos sinais da beleza secreta que ele trazia dentro de si. Mas quando uma fatia fina foi removida da rocha espacial, criando uma janela para seu interior, uma visão impressionante se revelou. Aquele não era um meteorito normal.
Ali estava uma pallasita extremamente rara – um tipo de meteorito de ferro pedregoso – que continha grandes quantidades de gemas de peridotos translúcidos, dispersos na forma de favo de mel prateado de níquel-ferro.
Agora apelidado de “meteorito Fukang”, o visitante do espaço que acredita-se tem 4,5 bilhões de anos (aproximadamente a mesma idade do nosso Sistema Solar) é um dos mais espetaculares meteoritos já descobertos em todos os tempos.
Menos de 1% de todos os meteoritos são palasitos porque muito poucos espécimes podem sobreviver a descida através da atmosfera da Terra. Os que sobrevivem geralmente explodem em vários pedaços menores. Os cientistas acreditam os meteoros palasitos são “relíquias de planetas que se formaram”.
O Peridot é a única pedra preciosa até agora encontrada em meteoros e também a primeira jóia a ser descoberta em outro planeta. O pouso em Marte de 2003 revelou que o Planeta Vermelho é coberto em cerca de 19 mil quilômetros quadrados de cristais de peridoto verdes.
A coisa mais linda do meteoro de Fukang é que a luz do sol atravessa a rocha e se funde nos peridotos com um espetacular efeito de vitral. Era esperado que algo assim se tornasse uma peça de museu, mas os chineses leiloaram a mesma em 2008.
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