PERIDOTO
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Conhecida
desde 1.500 a.C, a fonte histórica desta bela gema é a Ilha de
Zeberget, no Mar Vermelho, localizada próxima à costa do Egito, hoje em
dia esgotada.
A designação peridoto deriva do francês arcaico peritot, de origem incerta. Supõe-se que seja uma corruptela da palavra árabe faradat, significando gema.
Olivina
é o termo criado pelo mineralogista A. G. Werner em 1790 e, desde
então, utilizado pelos geólogos e mineralogistas para referir-se ao
peridoto, devido a sua característica cor verde-oliva, mas que
pode, igualmente, ser verde amarelada, verde amarronzada ou mesmo
marrom. A olivina é, em realidade, um grupo de espécies minerais que
têm na forsterita e na fayalita seus membros mais conhecidos.
Apesar
do peridoto não ter brilho ou dispersão notável, consegue exercer
enorme fascínio sobre o Homem e isto se deve quase unicamente à
inimitável exuberância que pode alcançar sua cor, através da qual é
facilmente reconhecível.
Outro
traço característico do peridoto e que o torna prontamente
identificável com auxílio de uma lupa de 10 aumentos é o efeito de
duplicação das arestas do pavilhão quando observadas através da mesa.
Este fenômeno é decorrente de sua elevada birrefringência que, em
termos numéricos, equivale a 0,036 a 0,038.
Seu peso específico é 3,34 g/cm3 (- 0,06 a + 0,14) e seus índices de refração são 1,654 - 1,690 (- 0,004 a + 0,013).
O
peridoto é transparente a translúcido e, por esta razão, normalmente
lapidado em facetas. Possui brilho vítreo e, em termos de composição
química, trata-se de um silicato de magnésio e ferro que se
cristaliza no sistema ortorrômbico.
Possui
dureza 6 ½ a 7, o que lhe confere uma certa tendência ao desgaste
que, somada a sua fragilidade, faz desta uma das mais delicadas gemas.
O
espectro de absorção do peridoto, devido ao ferro, é sempre um ensaio
conclusivo para a identificação desta pedra preciosa. Ele consiste de
3 amplas bandas de absorção na região do verde-azul, centradas em
453, 473 e 493 nm, das quais pelo menos uma é sempre visível.
O
peridoto é inerte à luz ultravioleta e apresenta um cenário de
inclusões características, entre as quais se destacam os halos de
decrepitação que circundam cristais negativos (conhecidos como pegadas
de flor-de-lis), inclusões gasosas naturais e inclusões minerais,
frequentemente envoltas por fraturas de tensão, sobretudo de cromita,
espinélio, diopsídio, hercinita, granada e micas.
É
oportuno mencionar que o peridoto pode perder seu polimento em
contato com ácidos sulfúrico ou clorídrico, bem como fraturar-se por
aquecimento rápido ou desigual.
O
peridoto tem ampla ocorrência na Terra e, possivelmente, até dispersa
pelo Universo, uma vez que é encontrado com freqüência em meteoritos e
foi um dos minerais cujas amostras foram coletadas na Lua pelas
missões espaciais norte-americanas Apolo 11 e Apolo 12.
O
material de qualidade gemológica procede principalmente do Paquistão,
Mianmar (ex-Birmânia), China e EUA (Arizona). No Brasil, até onde
sabemos, a produção é ocasional e provém das rochas peridotíticas dos
municípios de Teófilo Otoni, Conceição do Serro, Patrocínio e
Bonsucesso, todos em Minas Gerais.
Exemplares
de peridoto com tons muito escuros podem adquirir tonalidades mais
claras e atraentes mediante tratamento térmico.
Não
há peridoto sintético com produção comercial. No entanto, a
forsterita, membro da série da olivina, quando obtida por síntese, tem
sido utilizada como substituto da tanzanita.
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domingo, 7 de junho de 2015
PERIDOTO
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