PROPRIEDADES FÍSICAS DAS GEMAS
2ª Parte: Tenacidade, Clivagem, Fratura e Partição |
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TENACIDADE
Define-se
tenacidade como a resistência ao rompimento ou esmagamento, também
conhecida como coesão. Tendemos a confundir esta propriedade com a
dureza que, por sua vez, trata-se da resistência ao risco.
Enquanto
a dureza relativa de um mineral é determinada numa série de 1 a 10,
conhecida como Escala de Mohs, em termos de tenacidade geralmente
apenas o designamos como frágil ou resistente.A durabilidade de uma
gema depende destas duas propriedades, entre outros
aspectos.Exemplificando, o diamante possui dureza extremamente elevada
(nenhuma substância é capaz de riscá-lo), mas pode ser rompido ou
esmagado por um golpe, pois sua tenacidade não é tão significativa.Por
outro lado, o jade (*) apresenta dureza 6 a 7 (portanto, vários
minerais podem riscá-lo), no entanto é muitíssimo resistente ao
rompimento, pois sua estrutura granular ou fibrosa é extremamente
coesa.
CLIVAGEM
Define-se
clivagem como a tendência de certos minerais se partirem segundo
planos de debilidade estrutural, denominados planos de clivagem, que
são invariavelmente paralelos às faces reais ou possíveis do cristal.
Na
descrição da clivagem, deve-se indicar sua qualidade e direção
cristalográfica. A qualidade se expressa como perfeita, boa, regular,
etc.
Topázio imperial, no qual se observa clivagem basal Fotografia: Luiz Antônio Gomes da Silveira
Nem
todas as gemas apresentam clivagem e somente poucas,
comparativamente, a exibem em grau notável; nestes casos, ela serve
como critério diagnóstico decisivo. Nas gemas brutas é fácil
observá-la, porém, nas lapidadas, existe muito pouca ou nenhuma
evidência desta propriedade.
Apresentam clivagem perfeita, entre outras, as seguintes gemas:topázio (clivagem basal, em 1 direção) calcita (clivagem romboédrica, em 3 direções) diamante e fluorita (clivagem octaédrica, em 4 direções) espodumênio (**) (clivagem prismática, em 2 direções). FRATURA
Entende-se
por fratura a maneira pela qual um mineral se rompe, quando isso não
se produz ao longo de superfícies de debilidade estrutural.
Os
seguintes termos usam-se comumente para designar os diferentes tipos
de fratura: conchoidal (ou concóide), plana ou irregular. O primeiro
tipo é, de longe, o mais frequente entre as gemas. Os vidros, sejam
artificiais ou naturais, também apresentam fratura conchoidal,
inclusive de forma mais evidente que a maioria das gemas.
Obsidiana (vidro natural), na qual se observa fratura conchoidal Fotografia: Kevin Walsh
PARTIÇÃO
A
partição consiste no desenvolvimento, em determinados minerais com
maclas (***) ou sujeitos às tensões, de planos de menor resistência
estrutural, ao longo dos quais podem romper-se.
Distingue-se
da clivagem pelo fato de que, enquanto esta ocorre em todos os
exemplares de um dado mineral, a partição pode ocorrer apenas naqueles
maclados (geminados) ou submetidos a tensões.Um exemplo clássico em
gemologia é a partição de forma romboédrica do coríndon (rubi e
safira), por conta da eventual existência neste mineral das
denominadas maclas polissintéticas, importantíssimas para sua
identificação.
* Termo genérico utilizado para referir-se aos minerais jadeíta ou nefrita.
** Mineral cujas variedades kunzita (rósea), hiddenita (verde) e trifana (amarela) são designações mais familiares aos que lidam com gemas, sobretudo a primeira, que o da própria espécie. *** Intercrescimento rotacional de dois ou mais cristais de uma mesma espécie mineral. | |
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domingo, 7 de junho de 2015
PROPRIEDADES FÍSICAS DAS GEMAS 2ª Parte: Tenacidade, Clivagem, Fratura e Partição
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