GEMAS RARAS
GEMAS RARAS
O
diamante é considerado o melhor amigo das mulheres por ser uma joia
cara que dura a eternidade. Mas o que muitas pessoas não sabem que ele, é
na verdade muito comum quando se trata de pedras preciosas. Abaixo há
uma lista das pedras preciosas mais raras que o diamante.
ALEXANDRITA
Alexandrita é famosa pelas suas propriedades ópticas estranhas – a gema pode mudar dramaticamente de cor dependendo do tipo de luz que incide sobre ela. Essa mudança de cor é independente do ângulo de visão de quem a está observando. Uma pedra preciosa que muda de cor quando você a gira em sua mão é chamada de pleocróica, e enquanto a alexandrita é fortemente pleocróica, também pode mudar de cor independentemente do ângulo de visão quando vista sob uma fonte de luz artificial. Por exemplo, na luz solar natural, a gema parece azul esverdeada, mas na luz incandescente suave, parece roxa avermelhada. A alexandrita pertence à mesma família das pedras preciosas que a esmeralda. Sua propriedade de mudança de cor e sua relativa escassez são devidas a uma combinação extremamente rara de minerais que inclui titânio, ferro e crômio.
Alexandrita é famosa pelas suas propriedades ópticas estranhas – a gema pode mudar dramaticamente de cor dependendo do tipo de luz que incide sobre ela. Essa mudança de cor é independente do ângulo de visão de quem a está observando. Uma pedra preciosa que muda de cor quando você a gira em sua mão é chamada de pleocróica, e enquanto a alexandrita é fortemente pleocróica, também pode mudar de cor independentemente do ângulo de visão quando vista sob uma fonte de luz artificial. Por exemplo, na luz solar natural, a gema parece azul esverdeada, mas na luz incandescente suave, parece roxa avermelhada. A alexandrita pertence à mesma família das pedras preciosas que a esmeralda. Sua propriedade de mudança de cor e sua relativa escassez são devidas a uma combinação extremamente rara de minerais que inclui titânio, ferro e crômio.
Esta pedra azul impressionante só foi encontrada perto das águas do rio
San Benito em San Benito County, na Califórnia. Algumas fontes dizem que
também foi descoberta em quantidades limitadas no Japão e no estado
americano do Arkansas, mas estes espécimes não possuem “qualidade de
pedra preciosa”. Uma das características mais marcantes do benitoíte é
sua cor azul incandescente sob uma luz UV. O que é estranho é que,
apesar de ter sido descrito pela primeira vez na virada do século XX e
sua composição química ser conhecida há anos, a origem da sua cor e suas
propriedades fluorescentes ainda não são bem compreendidas.
BERILO VERMELHO
Berilo vermelho, também conhecido como “bixbite”, “esmeralda vermelha”
ou “esmeralda escarlate”, foi descrito pela primeira vez em 1904, e
enquanto está intimamente relacionado em um nível químico com as pedras
esmeralda e aquamarine (ou água-marinha), é consideravelmente mais raro
do que ambas. A distribuição conhecida do mineral é limitada a partes de
Utah e Novo México, nos EUA, e ele tem-se revelado extremamente difícil
de minerar de forma economicamente viável. Como resultado, algumas
estimativas dizem que rubis de qualidade similar (isso porque rubis
também são uma joia rara) são cerca de 8.000 vezes mais abundantes que
quaisquer amostras de berilo vermelho. Consequentemente, os preços dessa
gema chegam a atingir até US$ 10 mil (cerca de R$ 30 mil, no câmbio
atual) por quilate de pedra cortada.
Os diamantes são comuns, mas não o de todas as cores. Eles vêm em uma
variedade de tons, em ordem de raridade: amarelo, marrom, incolor, azul,
verde, preto, rosa, laranja, roxo e vermelho.
Como ponto de referência, o maior diamante vermelho da Terra – o
“Moussaieff Vermelho”, retratado na foto – pesa apenas 5,11 quilates
(cerca de 1 grama). Os maiores diamantes conhecidos – como alguns cortes
do diamante Cullinan – pesam bem mais do que 500 quilates.
GRANDIDIERITE
Este mineral verde azulado é encontrado quase que exclusivamente em Madagascar, embora o primeiro (e, presumivelmente, único) espécime facetado puro tenha sido recuperado no Sri Lanka. Como a alexandrita e a tanzinita, o grandidierite é pleocróico, e pode transmitir as cores azul, verde e branca.
Este mineral verde azulado é encontrado quase que exclusivamente em Madagascar, embora o primeiro (e, presumivelmente, único) espécime facetado puro tenha sido recuperado no Sri Lanka. Como a alexandrita e a tanzinita, o grandidierite é pleocróico, e pode transmitir as cores azul, verde e branca.
JEREMEJEVITE
Descoberto pela primeira vez na Sibéria no final do século 19, desde então, cristais de jeremejevite com qualidade de gema (grandes e claros o suficiente para serem cortados) só foram recuperados em suprimentos limitados na Namíbia. Na imagem você vê o maior cristal jeremejevite facetado da Terra.
Descoberto pela primeira vez na Sibéria no final do século 19, desde então, cristais de jeremejevite com qualidade de gema (grandes e claros o suficiente para serem cortados) só foram recuperados em suprimentos limitados na Namíbia. Na imagem você vê o maior cristal jeremejevite facetado da Terra.
MUSGRAVITE
Este mineral foi descoberto pela primeira vez em 1967 no sul da Austrália, mas também foi encontrado em quantidades limitadas na Groenlândia, Madagascar e Antártica. Os primeiros espécimes realmente grandes e puros o suficiente para serem cortados não foram relatados até 1993. A partir de 2005, apenas oito espécimes desse mineral são conhecidos.
Este mineral foi descoberto pela primeira vez em 1967 no sul da Austrália, mas também foi encontrado em quantidades limitadas na Groenlândia, Madagascar e Antártica. Os primeiros espécimes realmente grandes e puros o suficiente para serem cortados não foram relatados até 1993. A partir de 2005, apenas oito espécimes desse mineral são conhecidos.
PAINITA
Em 2005, o Livro dos Recordes Guinness reconheceu a painita como a pedra preciosa mais rara do mundo. Descoberta pela primeira vez em Mianmar pelo mineralogista britânico Arthur C. D. Pain na década de 1950, por anos apenas dois cristais do mineral foram conhecidos na Terra. Até o ano do recorde, ainda havia menos de 25 espécimes encontrados. Hoje, a painita não é tão rara quanto costumava ser. De acordo com a divisão de ciências geológicas e planetárias do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, EUA), a identificação de um novo repositório em Mianmar, a origem das pedras originais, e a descoberta posterior de duas grandes novas localidades do mineral na área de Mogok levaram à recuperação de vários milhares de cristais de painita. No entanto, a pedra ainda está entre as mais raras da Terra.
Os primeiros vestígios de poudreteita foram descobertos em meados da
década de 1960 na pedreira Poudrette de Mont Saint Hilaire, em Quebec,
no Canadá. No entanto, o mineral não foi reconhecido oficialmente como
uma nova espécie até 1987, e não foi exaustivamente descrito até tão
recentemente quanto 2003. É provável que poucas pessoas sequer vejam um
espécime dessa pedra em pessoa, e a maioria provavelmente nunca sequer
vai ouvir falar nela. O mineral foi nomeado em honra da família
Poudrette, proprietários e operadores da pedreira.
Há quem diga que a tanzanita é mil vezes mais rara do que o diamante, e
pode muito bem ser, considerando que é encontrada quase que
exclusivamente no sopé do Monte Kilimanjaro, em suprimentos
limitados. Como a alexandrita, a tanzanita apresenta mudanças de cores
dramáticas que dependem de condições como a orientação do cristal e sua
iluminação (mais para o azul, para o roxo ou para o vermelho). De acordo
com a divisão de geologia da Caltech, essas variações de cores são, em
grande parte, devido à presença de íons de vanádio.
Em 1989, foi descoberta, em São José da Batalha, Paraíba, a turmalina
Paraíba, com uma cor verde ou verde-azulada, bem diferente das variedade
conhecidas de turmalina. Hoje, a turmalina paraíba é variedade mais
cara de todas e encanta o mundo com seu aspecto neon.Mais rara do que os
diamantes, a turmalina paraíba tem oferta limitada e as jazidas estão
em vias de esgotamento. A Rara turmalina paraíba só é encontrada em
cinco minas em todo o planeta, três delas no Brasil, em São José da
Batalha, no Rio Grande do Norte, Moçambique e Nigéria. De um azul
profundo, com brilho próprio, a turmalina paraíba é hoje considerada a
pedra mais rara do mundo. Mesmo que não sejam mais caras que os
diamantes, as gemas raras conferem exclusividade às joias e a quem as
usa. A pedra recebeu o brasileiríssimo nome porque foi encontrada pela
primeira vez no distrito de São José da Batalha, no interior da Paraíba.
A turmalina paraíba contém cobre, que lhe confere o tom de azul intenso
e o brilho único. A mesma composição incomum foi registrada nas pedras
africanas. Como são muito raras, os joalheiros não costumam partir as
pedras, mas sim trabalhar com elas mais ou menos no formato em que
aparecem. Isso faz com que seja difícil, por exemplo, fazer brincos, o
que requer pedras bastante parecidas. A lapidação, no entanto, é
fundamental para intensificar o brilho da pedra.
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