Ouro de Tolo: Do bamburro ao blefo, Garimpo Remanso dos Macacos não passou de ilusão
No início da exploração garimpo chegou a ter 80 balsas explorando ouro
Raul Seixas cantou em um dos seus versos
o falso brilho do Ouro de tolo. Do sonhado bamburro o blefo e o que
surgiu em pleno estado de euforia como mais uma promissora ”fofoca”
acabou precocemente deixando atrás um rastro de desolação. No afã de
enriquecer da noite pro dia muitos se aventuraram comprando equipamentos
e instalando sua balsa no Garimpo Remanso dos Macacos, na região do
Periquito, em Itaituba – Pará.
Teve garimpeiro que ficou endividado em mais de cem mil reais no comércio de Itaituba. A nova corrida do ouro atraiu pessoas de Rondônia, Roraima, Amazonas, do Sudeste, Nordeste do Brasil e de várias regiões do Pará que apostavam num iminente bamburro. No frenesi do “ouro de tolo” às margens do Rio Tapajós chegaram a flutuar cerca de 80 balsas. Hoje o cenário é de completa desolação, restando ainda cinco heróicos utópicos garimpeiros que ainda acreditam que vão conseguir extrair ouro em quantidade expressiva.
Quando a corrida do ouro foi iniciada eram extraídas de 100 a 120 gramas por dia, mas essa quantia foi exaurindo atingida a pífia marca de duas gramas apenas, aonde teve um garimpeiro que investiu sessenta mil reais e consegui relés 30 gramas. Muitos já planejavam implantar, bares, cabarés, enfim, pela movimentação parecia que iríamos viver uma nova etapa de bamburro como foi comum nas décadas de 80 e 90. Com o blefo a área explorada virou um cemitério de motores, mangueiras e outros equipamentos abandonados pelos sonhadores garimpeiros traídos pelo afã da riqueza fácil.
Teve garimpeiro que ficou endividado em mais de cem mil reais no comércio de Itaituba. A nova corrida do ouro atraiu pessoas de Rondônia, Roraima, Amazonas, do Sudeste, Nordeste do Brasil e de várias regiões do Pará que apostavam num iminente bamburro. No frenesi do “ouro de tolo” às margens do Rio Tapajós chegaram a flutuar cerca de 80 balsas. Hoje o cenário é de completa desolação, restando ainda cinco heróicos utópicos garimpeiros que ainda acreditam que vão conseguir extrair ouro em quantidade expressiva.
Quando a corrida do ouro foi iniciada eram extraídas de 100 a 120 gramas por dia, mas essa quantia foi exaurindo atingida a pífia marca de duas gramas apenas, aonde teve um garimpeiro que investiu sessenta mil reais e consegui relés 30 gramas. Muitos já planejavam implantar, bares, cabarés, enfim, pela movimentação parecia que iríamos viver uma nova etapa de bamburro como foi comum nas décadas de 80 e 90. Com o blefo a área explorada virou um cemitério de motores, mangueiras e outros equipamentos abandonados pelos sonhadores garimpeiros traídos pelo afã da riqueza fácil.
Avaliando o episódio, o vereador Luiz
Fernando Sadeck dos Santos (Peninha), disse que de fato alguns se
precipitaram e a região já estava causando polêmicas pela quantidade
súbita de exploradores de ouro que se dirigiram para o garimpo. Peninha
esteve várias vezes no garimpo dando apoio aos garimpeiros que em sua
maioria eram de outras e regiões e uma parte aqui de Itaituba. A
primeira fofoca da corrida do ouro em Itaituba ocorreu em 1958 no
chamado Rio das Tropas localizado em Jacareacanga, na época ainda
pertencendo ao território Itatubense tendo na figura de Nilson Pinheiro
seu pioneiro explorador. A marca histórica da região do Tapajós que já
foi considerada o maior centro de exploração aurífera do mundo dessa vez
se tornou um fiasco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário