Xangai colapsa, Governo da China intervém. Commodities e bolsas reagem
Ontem o mundo viu, assustado, a bolsa de Xangai cair 8.8% em uma das piores oscilações dos últimos oito anos. Em um dado momento quase 50% das empresas listadas caíram mais de 10% e tiveram os seus negócios paralisados para evitar uma implosão do sistema.
Os mercados mundiais reagiram negativamente e a Bolsa de Toronto caiu 14.000 pontos, levando de roldão as empresas de mineração lá listadas.
Tudo levava a crer que hoje teríamos momentos piores e que o mundo iria presenciar a fusão da bolsa chinesa.
Mas isso não ocorreu.
O Governo Chinês, através da China Securities Regulatory Commission reagiu e começou a comprar fortemente, neutralizando os riscos do colapso. Ao mesmo tempo a China criou sanções àqueles que estão apostando no colapso da bolsa e reduziu, mais ainda, os juros.
As medidas foram bem recebidas pelos mercados mundiais que estão nesta terça-feira, quase todos, no azul.
O preço do minério de ferro teve uma alta de 1,4% ultrapassando os US$51/t o que elevou os ânimos na Austrália e no Canadá onde as empresas de mineração tem uma maior influência nos mercados.
Fica a pergunta pendente, se a Bolsa de Xangai pode voltar a cair drasticamente, mais uma vez.
Tudo leva a crer que sim!
No gráfico acima fica claro que os ganhos da Bolsa de Xangai, ao longo deste ano, foram simplesmente extraordinários.
É natural que existam grandes realizações de lucros após grandes subidas. É assim que o mercado reage, em toda a bolsa de valores do mundo. Essas realizações de lucro irão posicionar as ações em um patamar mais realista e o ciclo será fechado.
Afinal, em se tratando de bolsa de valores, tudo o que sobe um dia cai...
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