Brasil pode ser destaque na produção de diamantes, diz secretário.
A descoberta do primeiro jazimento de diamante primário, encontrado
na Bahia, pode trazer uma produção expressiva de diamantes, colocando o
Brasil em posição de destaque. A declaração foi feita pelo secretário de
Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e
Energia, Carlos Nogueira.
“Com a entrada em operação desse projeto o país poderá vir a ser um expressivo player global em diamante”, afirmou Nogueira na abertura do 15º Congresso Internacional da Confederação Mundial de Joalheria (CIBJO), no dia 4 de maio, onde falou sobre a importância do setor de joias para o país. Ele se refere ao projeto Braúnas, da Lipari Mineração.
Em relação a produção de joias no Brasil, o ouro tem sido uma das substâncias mais pesquisadas no país, com exportações na ordem de US$ 2,4 bilhões em 2014, de acordo com o secretário.
“O ouro e o diamante são imprescindíveis à indústria de joias”, disse ele, acrescentando que a maior parcela da produção de gemas e uma parcela significativa da produção de diamante e ouro no Brasil são realizadas em garimpos ou por pequenas empresas e cooperativas de mineração que se distribuem em vários estados brasileiros.
Nogueira disse ainda que, para atender e fortalecer essas cadeias, o Ministério de Minas e Energia (MME) tem trabalhado ativamente na formulação de políticas voltadas a formalização e à consolidação de arranjos produtivos locais de base mineral (APLs).
“Para viabilizar essa ação, o MME vem apoiando, desde 2004, em parceria com o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a organização de 66 APLs de Base Mineral”.
O comércio mundial de diamantes em 2014 alcançou cerca de US$ 54 bilhões, mas o Brasil exportou apenas US$ 6,7 milhões. Já o segmento de gemas, joias e metais preciosos apresenta uma balança comercial positiva, com saldo favorável previsto superior a US$ 2 bilhões para 2015, com possibilidade de expansão. O Brasil é o 16º produtor mundial e 13º consumidor de joias de ouro, além de ser o segundo maior produtor de joias foleadas, tendo ultrapassado a Coreia em 2013.
A indústria joalheira, organismos internacionais e países produtores têm discutido, atualmente, a necessidade de certificação de origem para os diamantes, o ouro e as gemas ditas de cor, com o objetivo de assegurar que a exploração desses bens não seja, dentre outros, produtos oriundos de áreas de conflito, de exploração de trabalho infantil ou ilegal. O Processo Kimberley, citado por Nogueira, articula governos, indústria e sociedade civil com a finalidade de disciplinar o comércio de diamantes brutos e também, algumas iniciativas embrionárias, com vistas à certificação do ouro e até mesmo de gemas.
Segundo o secretário, as Nações Unidas, em apoio às atividades de Organizações Não Governamentais, estudam a implementação de metodologia de certificação de empreendimentos de mineração de ouro em pequena escala.
O congresso reuniu representantes de mais de 50 países, incluindo designers, empresários e joalheiros, além de representes do governo. O IBGM, representante do setor de gemas, joias e bijuterias brasileiro na CIBJO, foi o organizador do evento, que contou com o apoio da Progemas, Associação de Classe da Bahia e de outros parceiros. As informações são do Ministério de Minas e Energia
“Com a entrada em operação desse projeto o país poderá vir a ser um expressivo player global em diamante”, afirmou Nogueira na abertura do 15º Congresso Internacional da Confederação Mundial de Joalheria (CIBJO), no dia 4 de maio, onde falou sobre a importância do setor de joias para o país. Ele se refere ao projeto Braúnas, da Lipari Mineração.
Em relação a produção de joias no Brasil, o ouro tem sido uma das substâncias mais pesquisadas no país, com exportações na ordem de US$ 2,4 bilhões em 2014, de acordo com o secretário.
“O ouro e o diamante são imprescindíveis à indústria de joias”, disse ele, acrescentando que a maior parcela da produção de gemas e uma parcela significativa da produção de diamante e ouro no Brasil são realizadas em garimpos ou por pequenas empresas e cooperativas de mineração que se distribuem em vários estados brasileiros.
Nogueira disse ainda que, para atender e fortalecer essas cadeias, o Ministério de Minas e Energia (MME) tem trabalhado ativamente na formulação de políticas voltadas a formalização e à consolidação de arranjos produtivos locais de base mineral (APLs).
“Para viabilizar essa ação, o MME vem apoiando, desde 2004, em parceria com o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a organização de 66 APLs de Base Mineral”.
O comércio mundial de diamantes em 2014 alcançou cerca de US$ 54 bilhões, mas o Brasil exportou apenas US$ 6,7 milhões. Já o segmento de gemas, joias e metais preciosos apresenta uma balança comercial positiva, com saldo favorável previsto superior a US$ 2 bilhões para 2015, com possibilidade de expansão. O Brasil é o 16º produtor mundial e 13º consumidor de joias de ouro, além de ser o segundo maior produtor de joias foleadas, tendo ultrapassado a Coreia em 2013.
A indústria joalheira, organismos internacionais e países produtores têm discutido, atualmente, a necessidade de certificação de origem para os diamantes, o ouro e as gemas ditas de cor, com o objetivo de assegurar que a exploração desses bens não seja, dentre outros, produtos oriundos de áreas de conflito, de exploração de trabalho infantil ou ilegal. O Processo Kimberley, citado por Nogueira, articula governos, indústria e sociedade civil com a finalidade de disciplinar o comércio de diamantes brutos e também, algumas iniciativas embrionárias, com vistas à certificação do ouro e até mesmo de gemas.
Segundo o secretário, as Nações Unidas, em apoio às atividades de Organizações Não Governamentais, estudam a implementação de metodologia de certificação de empreendimentos de mineração de ouro em pequena escala.
O congresso reuniu representantes de mais de 50 países, incluindo designers, empresários e joalheiros, além de representes do governo. O IBGM, representante do setor de gemas, joias e bijuterias brasileiro na CIBJO, foi o organizador do evento, que contou com o apoio da Progemas, Associação de Classe da Bahia e de outros parceiros. As informações são do Ministério de Minas e Energia
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