O que a Barrick e o Brasil têm em comum?
A maior mineradora do mundo teve o seu ranking rebaixado, hoje, pela Moody´s para Baa3.
Este patamar é apenas um nível acima do considerado “lixo”, pelo mercado, um ponto acima do grau especulativo, uma nota dada às empresas e países que representam risco para os investidores.
A Barrick, mesmo sendo a maior produtora de ouro do mundo, não está conseguindo equilibrar o seu gigantesco débito em um cenário negativo com o preço do ouro em queda. Desta forma a mineradora passa a ser menos atrativa para os investidores que preferem empresas mais sólidas e saneadas.
Esta é, infelizmente, a mesma situação do Brasil.
Há dois dias, assim como a Barrick, o país foi também rebaixado para o nível Baa3.
Brasil e Barrick estão, consequentemente, na beira do despenhadeiro econômico segundo a agência Moody´s.
Apesar de tudo o Brasil e a Barrick ainda permanecem dentro do grau de investimento.
Caso a situação venha a se deteriorar e ambos caírem ao nível especulativo veremos o colapso.
Entidades no nível especulativo não podem ter seus papéis negociados pelos grandes fundos e tem sérios problemas para levantar financiamentos, que se tornam, graças ao risco do não pagamento, muito mais caros.
Por quanto tempo mais conseguiremos nos equilibrar à beira deste precipício?
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