Os furacões e as manchas solares
As manchas solares são fenômenos temporários conhecidos a milhares de anos pelo Homem.
O interesse pelas manchas solares é profundo. Gráficos com o aparecimento e desaparecimento destas interessantes feições são conhecidos por mais de 400 anos .
Uma mancha solar é uma intensa concentração de fluxo magnético que reduz, localmente, a temperatura ao mesmo tempo em que são emitidas grandes quantidades de massa coronal e raios solares altamente danosos.
As manchas podem ter diâmetros de centenas de milhares de quilômetros e ocorrem em ciclos de 11 anos, quando atingem a maior atividade.
Os geólogos e astrônomos acreditam que elas refletem as zonas de convecção solar que a cada 11 anos emergem na superfície da estrela, em pares, formando gigantescas depressões magnéticas. A vida útil dessas manchas é medida em dias e semanas.
O fenômeno é chamado Solar Maximum quando as manchas atingem a maior intensidade.
Além de afetar drasticamente as nossas comunicações as manchas influenciam, também, o nosso clima e, por incrível que pareça, a formação dos furacões terrestres.
Você deve estar imaginando que quanto mais intenso o fenômeno maior o número de furacões na Terra.
Nada disso!
Na realidade quando as manchas atingem o ápice e a Terra sofre o maior bombardeio de raios cósmicos e de radiação UV, é quando a ozonosfera é aquecida. Com o aquecimento da ozonosfera a atmosfera fica mais homogênea, menos contrastante e mais estável.
Este é o período de menor intensidade de furacões.
Os furacões se desenvolvem ao máximo, nos intervalos de pequena atividade solar.
É quando a Terra recebe um menor bombardeio de radiações o que leva a um resfriamento da atmosfera e maior contraste com as temperaturas dos oceanos cuja evaporação causa os furacões.
Sem contraste de temperatura não serão possíveis os mecanismos para a formação dos furacões terrestres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário