quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Surpresa!! A emissão de CO2 na China foi superestimada. Cálculos do aquecimento global deverão ser revistos

Surpresa!! A emissão de CO2 na China foi superestimada. Cálculos do aquecimento global deverão ser revistos



 
Uma pesquisa científica publicada há poucos dias na Revista Nature lançou uma bomba nos estudos do clima mundial.

Ela comprova que as emissões de gases de efeito estufa na China, a maior responsável pela poluição mundial, gerados a partir da queima de carvão, foram superestimadas em 14%.

Quando os pesquisadores iniciaram o projeto todos acreditavam que as emissões seriam maiores do que as divulgadas pelo Governo da China. No entanto, todos foram surpreendidos na constatação de que as emissões eram bem abaixo do número estimado.

O interessante é que o estudo mostra que a China queima 10% mais carvão do que o número oficial, mas mesmo assim, emite menos gases.

Somente o carvão queimado na indústria de cimento, uma das grandes poluidoras, emite 45% menos do que calculado previamente.

O motivo desta discrepância é muito simples e óbvio para todos os geólogos: o carvão queimado é de baixa qualidade.

O relatório de Liu Z. mostra que o carvão que está sendo consumido em toda a China, é de baixa qualidade, baixo poder calorífico e baixo conteúdo de carbono, emitindo menos energia e menos CO2.

Estima-se que a qualidade do carvão deverá continuar a cair com o tempo o que vai reduzir mais ainda as emissões chinesas de gases de efeito estufa.

O erro de 14% descoberto por Liu é muito significativo e está embutido em todas as equações sobre as previsões climáticas e sobre o aquecimento global.

A partir de agora essas equações, por mais complexas que possam ser, terão que ser revistas e, com certeza, as previsões sobre o aquecimento global irão mudar.

Quem sabe veremos um cenário menos catastrófico...afinal, sempre existe uma esperança.

Apesar disso a China continua sendo a fonte da maior poluição atmosférica do planeta.

Entre os anos de 2000 e 2013 foram liberados 2,9 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera, uma quantidade maior do que a consumida por todas as florestas do planeta.

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