CARLOS ACHOU OURO NEGRO NO QUINTAL
Morador
de Guarujá, Carlos Galdino Prates, de 67 anos, cuidava da propriedade
quando se deparou com um líquido escuro brotando da terra. Preocupado
com o mangue que fica atrás do sítio, começou a colocar folhas secas
para conter o óleo que corria pelo solo. Logo depois do susto, ainda
intrigado, revela ter descoberto mais dois pontos localizados ao lado
da pequena casa que ocupa o terreno onde mais líquido fluia. "Eu
comprei esse lugar para passar dias de lazer com a família. Jamais
imaginei um negócio desses", surpreende-se Prates. "Tinha tanto lugar
para isso acontecer e foi acontecer logo no meu cantinho", diz o
aposentado, que confessa ter medo de perder a chácara onde hoje as
árvores que plantou dividem espaço com as demarcações feitas pela
Petrobras. Conforme conta o aposentado, como o líquido continuava a
jorrar mesmo com o passar dos dias, ele teve receio de que o mangue
atrás de sua chácara localizada próximo ao Canal de Bertioga
estivesse correndo perigo. "A primeira coisa que eu fiz foi chamar a
Cetesb. Depois vieram técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e da
Petrobras", conta ele, fazendo questão de mostrar à Reportagem o líquido
que parece ter chamado a atenção dos técnicos da estatal.
COLETA Ao lado da esposa, com quem vive há 35 anos, ele afirma que funcionários da Petrobras já estiveram duas vezes no local. Na primeira, colheram uma pequena amostra e, no dia seguinte, levaram mais dois litros do líquido que seria enviado a Brasília para análise. "Eles disseram que é óleo mesmo, mas que não está vazando de nenhum duto da Petrobras. Eles falaram ainda que (caso seja confirmado se tratar de petróleo) eu posso ficar rico", brinca o aposentado, que, no entanto, diz não se importar com o dinheiro que pode estar por vir. "Não preciso de mais nada na minha vida. Tenho minha aposentadoria, minha chácara, minha mulher e meus três filhos e netos, que têm muito carinho por mim", orgulha-se ele. Pelo que informaram a ele os técnicos da Petrobras, o resultado da análise deve ficar pronto em 30 dias. Caso a suspeita seja confirmada, o ex-caminhoneiro teria a chácara de 12 mil metros quadrados interditada e, por conta disso, passaria a receber uma indenização mensal, além de participação sobre o que produzir os três poços.
COLETA Ao lado da esposa, com quem vive há 35 anos, ele afirma que funcionários da Petrobras já estiveram duas vezes no local. Na primeira, colheram uma pequena amostra e, no dia seguinte, levaram mais dois litros do líquido que seria enviado a Brasília para análise. "Eles disseram que é óleo mesmo, mas que não está vazando de nenhum duto da Petrobras. Eles falaram ainda que (caso seja confirmado se tratar de petróleo) eu posso ficar rico", brinca o aposentado, que, no entanto, diz não se importar com o dinheiro que pode estar por vir. "Não preciso de mais nada na minha vida. Tenho minha aposentadoria, minha chácara, minha mulher e meus três filhos e netos, que têm muito carinho por mim", orgulha-se ele. Pelo que informaram a ele os técnicos da Petrobras, o resultado da análise deve ficar pronto em 30 dias. Caso a suspeita seja confirmada, o ex-caminhoneiro teria a chácara de 12 mil metros quadrados interditada e, por conta disso, passaria a receber uma indenização mensal, além de participação sobre o que produzir os três poços.
CURIOSIDADE
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