segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Alexandrita, a gema entre a esmeralda e o rubi

Alexandrita, a gema entre a esmeralda e o rubi

A gema Alexandrita é uma variedade de crisoberilo transparente semelhante à cor da esmeralda. A cor é atribuída à presença de cromo e ferro. Alexandrita é considerada uma pedra de transição entre a esmeralda e o rubi. A gema varia de coloração: azul, vermelha, roxa, verde, amarela e incolor, dependendo da intensidade e do tipo de iluminação, natural ou artificial. A pedra preciosa costuma ser lapidada em pera.
É produzida sinteticamente desde 1970. Adicionando-se 3% de óxido de vanádio a espinélio sintético tem-se a versão sintética da gema que é chamada de Alexandrina, Alexandrita sintética ou simplesmente alexandrina. Difere da alexandrita natural porque mostra a cor azul, em luz natural e a cor vermelha em luz incandescente e não verde e vermelha. Os principais produtores de alexandrita são Sri Lanka, Zimbábue, Tanzânia, Madagascar, Índia e Brasil, nos estados de Minas Gerais, Goiás e Bahia.
A maior alexandrita lapidada tem 65 ct e encontra-se na Smithsonian Insitituon em Washington, nos Estados Unidos. Foi achada no Sri Lanka. A maior gema bruta já encontrada é de origem brasileira. Foi encontrada na Bahia e pertence à coleção do Museu Amsterdam Sauer de Pedras Preciosas, localizado no Rio de Janeiro.
O nome alexandrita é uma homenagem a Alexandre II, czar da Rússia, por ter sido descoberta no dia do aniversário do monarca em 1830. Atribui-se à alexandrita as propriedades: doadora de força, coragem e renovação de ideias. A Alexandria também simboliza as bodas de 26 anos de casamento.

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