sábado, 26 de dezembro de 2015

Diamantina e a Serra do Espinhaço

Diamantina e a Serra do Espinhaço


catedralDiamantina esta situada nas serras altas da Cordilheira do Espinhaço, o grande sistema montanhoso que se estende por mais de 1000 km no interior de Minas Gerais e Bahia. De sua localização especial, a cidade herdou não só os diamantes, mas também outras preciosidades: o cenário ao seu redor como fauna e flora e a luz que da cor ao seu barroco singelo.

As paisagens da região com a aparência de ruínas foram esculpidas pelas sobre as rochas muito antigas pela a ação das chuvas, enxurradas, rios, águas subterrâneas e ventos.

São predominadas pelo o ‘Pico do Itambé’, que com seus 2062 m de altitude é o ponto culminante da ‘Serra do Espinhaço’.          Foto serra do espinhaço

Quartzitos são as rochas predominantes no distrito Diamantino e em toda a extensão da grande serra. Aqui suas Lages foram extraídas e talhadas para compor calçamentos das ruas, muros, pisos e alicerces das casas. Além dos quartzitos outras rochas comuns na região são: Filitos, Metaconglomerados e materiais de origem vulcânica.    Foto destes materiais

Em conjunto elas formam um pacote de camadas de aproximadamente 6000 de espessura que recebe osopa nome super grupo Espinhaço e é subdividido em nove formações, dentre dela destaca-se a formação ‘sopa brumadinho’: a portadora dos diamantes.

A história impressa nas rochas da Serra do Espinhaço começou a ser decifrada por um filho da terra, o naturalista e médico José Vieira Couto (1752- 1827), um pioneiro da geologia do Brasil. A continuidade e aprofundamento dos estudos da região coube  a Wilheim Ludwig Von Eschwege, naturalista de origem alemã que visitou o Distrito Diamantino a serviço da coroa portuguesa. Após este, vários cientistas e visitantes, atraídos principalmente pela ocorrência  dos diamantes, por passaram a registrar as suas observações.

Wilheim Ludwig Von Eschwege (1777- 1855), o barão de Eschewege foi geólogo, geógrafo e metalurgista renomado, contratado pela coroa portuguesa proceder a estudos sobre potencial mineiro do país. Veio para o Brasil em 1810, a convite de D. João VI, onde vira a notabilizar pela realização da primeira exploração geológica de caráter cientifico com o objetivo de revitalizar as atividades de mineração e estruturar a nascente indústria siderúrgica do país. Foi curador do real gabinete de mineralogia do Rio de Janeiro e encarregado de lecionar ciências da engenharia para os futuros oficiais do exército.

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