Pedras Preciosas
As pedras preciosas, também conhecidas como gemas, são minerais, rochas ou matérias petrificadas com brilho e coloração especiais encontradas na natureza, podendo ser também criadas sinteticamente, em laboratório. As gemas criadas em laboratório têm os mesmos componentes químicos das 'naturais', mas perdem um pouco o valor por não terem raridade.
A maioria das pedras preciosas é resultado de minerais que se formaram sob condições variadas no interior da Terra.
Essas pedras, quando tratadas, podem ter várias utilidades, mas seu principal uso é na criação de joias e acessórios, que tem grande valor e prestígio comercial. Há também quem acredite que além desse valor, essas pedras tenham também um grande valor místico; algumas são usadas até como amuletos. O fato de serem duras, raras e valiosas fazem com que tenham significados de solidez, poderes eternos e outras crenças de divindade.
Atualmente, é muito comum essas pedras serem imitadas com materiais mais baratos, como vidros, plásticos e outras pedras de pouco valor. Para diferenciar uma pedra preciosa verdadeira de uma falsa ou uma sintética, é preciso se atentar aos detalhes. Geralmente, não é muito difícil saber distinguir as verdadeiras das imitações.
Histórico das Pedras Preciosas
Desde o começo da história da humanidade, as pedras preciosas eram consideradas valiosas, principalmente pelo seu valor simbólico, como sua durabilidade, pureza, justiça, nobreza, etc. A atração por joias e objetos preciosos é algo que temos em comum com nossos antepassados.
Acredita-se que foram os magos, sacerdotes e anciãos da antiguidade que implantaram o uso e a descoberta dessas pedras, para fins místicos e religiosos.
A auto-ornamentação também parece ter sido presente na vida dos homens desde os primórdios, pois as joias mais antigas da história vieram de sepulturas de cerca de 20 000 anos atrás. Além do valor místico que as pedras preciosas tinham nessa época, acredita-se também que elas já tenham sido utilizadas como símbolo de riqueza, status e proteção, na forma de amuletos.
As artes decorativas também começaram a ter grande valor com o uso dessas pedras. Esculturas de jade, lápis-lazúli, cornalina, turquesa, ametista e granada de mais de 4500 anos atrás foram encontradas na China e no Egito.
Determinadas pedras provocavam fascínio em diferentes povos. Os romanos, por exemplo, tinham grande admiração pelas ágatas, que graças as suas várias camadas de cores, produziam belíssimos camafeus (figuras esculpidas em relevo). Um dos mais conhecidos, é o do imperador Augusto, do período medieval.
Acredita-se que as primeiras pedras a chamar a atenção dos homens foram as ágatas de diferentes cores, encontradas nos leitos dos rios. Com a evolução das civilizações, a variação de minerais explorados pelos homens foi aumentando, assim como a sua comercialização organizada.
Os egípcios foram os primeiros povos a explorar e comercializar pedras preciosas de forma organizada. Turquesa, ametista e lápis-lazúli eram encontrados em minas de mais de 6000 anos, que produzem até hoje.
A Índia, Sri Lanka e Birmânia eram conhecidas pelos seus famosos cascalhos de pedras preciosas, que produziam excelentes diamantes, safiras, rubis e espinelas, séculos e séculos a fio. Na Índia, os diamantes eram uma grande fonte de rendimento para o país.
No Brasil, depósitos de ágatas, topázios, turmalinas e crisoberilos foram revelados na época da exploração. No século XIX, os diamantes sul-africanos e as opalas australianas foram duas grandes descobertas, que também se caracterizou pela expansão da indústria de diamantes na Sibéria, Austrália e outros países africanos.
No Brasil, a palavra “garimpo” surgiu como expressão também no século XIX, em Diamantina, Minas Gerais. A palavra era usada para denominar a mineração clandestina, que também derivou a palavra “garimpeiro”, ou seja, quem o exercia. Os garimpeiros são os homens que enfrentam o perigo, geralmente dentro de minas e buracos para explorar os metais e pedras preciosas. Eles são a ferramenta de obtenção da matéria prima das pedras e joias raras.
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