PANCAS
Vista parcial das montanhas de Pancas
Conforme afirmam cidadãos de Pancas, no parágrafo
assinalado em vermelho (abaixo), dão conta de que as gemas de
água-marinha doadas à rainha da Inglaterra e que ornam um colar e uma
tiara, são reclamadas como oriundas de Pancas e são parte de um grande
cristal encontrado em 1943, pesando 25 quilogramas. Há outros que
afirmam que as gemas ornadas com essa mesma gema brasileira teriam
origem em achados no grande garimpo da Pedra da Onça, localizado em
Itarana-ES. Agora, deixo a palavra com os entendidos. Esse fato foi publicado recentemente no Jornal A Tribuna.
Situado ao
Norte do Estado o lugar começou a ser colonizado em 1918 quando em suas matas
ainda era possível se deparar com índios. Logo depois vieram os mineiros,
alemães e pomeranos. O lugar acolhe gente de origens, costumes e cultura
diversos. A região guarda cachoeiras e montanhas, ideais para escaladas. Mas
alguns desportistas descobriram esse filão. Quando o paisagista Burle Marx
conheceu Pancas, expressou assim seu sentimento. “Fiquei deslumbrado com a
morfologia. Uma série de montanhas de forma cônica, rodeada num vale, no fundo
do qual o rio desliza como uma serpente”. A formação geológica, o calor e a
umidade do lugar propiciam um clima perfeito para certas plantas exóticas, como
a raríssima orquídea de coloração branca, de labelo amarelado, tingida de roxo
e de perfume extremamente suave.
A área central
de Pancas é contornada por gigantescos rochedos com formatos e aspectos
variados. Como as Pedras da Agulha, do Elefante e do Camelo, com 720 metros de
altitude, considerado símbolo da cidade pelos mais antigos. As cachoeiras ficam
a poucos metros do Centro. A Bassani é uma queda d’água que encanta, tem cem
metros e distante apenas três quilômetros da sede. Tem boa infraestrutura para
receber os visitantes que começaram a chegar há dez anos. A partir das
cachoeiras e rios são formadas piscinas naturais com águas cristalinas,
cercadas de remansos que a tornam seguras para banho. Os principais rios são
afluentes do rio Doce.
Moradores ficam ricos com as pedras
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