CIRCUITO
DO OURO
Cada
esquina sussurra a liberdade nas 19 cidades desse
importante destino turístico. O Ciclo do Ouro foi o mais
rico período da história do século XVIII. O metal
amarelo e tão cobiçado, revolucionou o mundo. Em todos
os municípios, o patrimônio arquitetônico é
testemunha desse passado histórico-cultural. Ao lado
desse fabuloso acervo, a natureza oferece belezas
que precisam ser conhecidas e preservadas. O Circuito do
Ouro é um programa turístico desenvolvido e
apoiado pela Secretaria de Estado do Turismo de
Minas Gerais, que se propõe a promover o
turismo, difundir cultura, preservar o ambiente
natural e gerar empregos e renda para os municípios
mineiros.
Compõem
este percurso os municípios de Barão de Cocais,
Belo Vale, Bom Jesus do Amparo, Caeté, Catas Altas,
Congonhas, Itabira, Itabirito, Mariana, Nova Lima, Ouro
Branco, Ouro Preto, Piranga, Raposos, Rio Acima, Sabará,
Santa Bárbara, Santa Luzia e São Gonçalo do Rio
Abaixo
O Circuito do Ouro
teve seu acesso facilitado ao ser desbravado pelos
bandeirantes, devido à presença do Rio das Velhas,
utilizado como caminho natural de penetração pelo
interior. Em suas margens, foram encontradas as primeiras
pepitas de ouro da região, em local denominado Sabará -
buçu, onde, nos fins do século XVII, se formou o
arraial de Sabará.
O Circuito do
Ouro foi palco, ainda, dos primeiros conflitos
ocorridos na zona mineradora. O conflito que mais
destacamos denomina-se 'Guerra dos Emboabas', cuja luta
baseou-se na disputa do controle do sistema de
mineração pelos paulistas que julgavam-se no direito de
possuí-las, já que as haviam descoberto, conquistando
assim privilégios econômicos e políticos.
Figura extremamente
popular na época do descobrimento do ouro foi o
'tropeiro'. Além de sua função econômica, ele
adquiriu um papel social de portador de notícias,
representando, assim, um verdadeiro elo entre os grandes
e os pequenos núcleos urbanos. O tropeiro era quem
comprava, nos grandes centros abastecedores, gêneros de
toda a espécie e os levava para o interior, ganhando,
sobre as vendas, porcentagens exorbitantes. Em pouco
tempo, adquiria fortuna, prestígio social e ingressava
na carreira política.
A Igreja, nesta época,
representou um papel relevante no processo de
colonização e organização da sociedade do Circuito do
Ouro. No momento em que o ouro era detectado em
determinada região, iniciava-se o processo de ocupação
da área. Uma das primeiras providências tomadas pelos
povoadores era a construção de uma capela. Sua
construção era feita em local estratégico, ou seja, à
beira dos caminhos, funcionando como ponto de atração
das populações diversas que, construíam suas moradias
em torno do santuário, formando, assim, os primeiros
núcleos urbanos.
O papel da Igreja, e mais
especificamente dos clérigos, foi da maior importância,
já que eram as únicas autoridades capazes de pôr freio
aos abusos cometidos pela população, na sua maioria
composta de aventureiros ávidos de riqueza fácil.
Inicialmente, a capela era de construção muito pobre,
mas à medida que o arraial progredia, a capela era
reconstruída com material de melhor qualidade e ampliava
seu tamanho. Com sua reforma, a capela era alçada à
categoria de Igreja Matriz.
As sociedades locais se
dividiam em Irmandades, compostas geralmente pelos homens
mais categorizados do arraial. Desta maneira,
formou-se a Irmandade do Santíssimo Sacramento e das
Ordens Terceiras de Nossa Senhora do Carmo e de São
Francisco, ocupadas pelos homens brancos.Os homens de
cor, em geral escravos, ocupando a base inferior da
sociedade, formaram as Irmandades de Nossa Senhora do
Rosário, Santa Efigênia e Nossa Senhora das Mercês; os
mestiços e mulatos ficaram, por sua vez,
associados às Irmandades de São José, Cordão de São
Francisco e Nossa Senhora do Amparo. Esta divisão
justifica o número excessivo de construções religiosas
nas cidades que compõem o Circuito do Ouro.
Como exemplo desta
manifestação, para visitar, admirar e se exaltar,
citamos a Igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição e
Igreja do Carmo de Sabará, a matriz de Santo Antônio de
Santa Bárbara, a matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso
de Caeté, a matriz de Nossa Senhora da Conceição de
Catas Altas, e muitas outras irmandades mais pobres como
as do Rosário dos Pretos, espalhadas pelas diversas
cidades que compõem o Circuito do Ouro.
A cidade de Ouro Preto
é considerada o foco central desse Circuito, dada a
grandeza de seu legado histórico, artístico e
arquitetônico. Patrimônio Universal da Humanidade, tem
como marco inicial a Igreja de Nossa Senhora de
Conceição de Antônio Dias (1727), projeto de Manoel
Francisco Lisboa.
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
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