Descoberta Pujue, a maior jazida de manganês da Ásia
Nesta sexta foi anunciado pelo Departamento de Minas e Geologia de Guizhou, na China, a descoberta de um jazimento de manganês com 192 milhões de toneladas. Trata-se de Pujue uma mineralização encravada nas montanhas de Songtao e Jiangkou.
Pujue deverá mudar o cenário mundial do manganês, um metal que está se tornando escasso e já estava com os dias contados.
O Brasil ainda é um dos grandes produtores de manganês, e até pouco tempo atrás tinha 10% das reservas mundiais.
A maior produção brasileira (80%) vem da Mina Azul, controlada pela Vale, no Carajás.
As reservas de Azul, derivadas de um processo de laterização sobre sedimentos ricos em manganês da Fm. Rio Fresco, infelizmente estão quase acabando.
Um estudo encomendado pelo Ministério das Minas e Energia (MME) revelou, em 2006, que o depósito de manganês do Azul tinha 45,6Mt.
Segundo a Vale , o Azul que corresponde a 80% da produção brasileira de manganês, já tem data para fechar, pois estará exaurindo em 2022.
Restam apenas 6 a 5 anos para o seu fim.
Enquanto isso a pesquisa mineral brasileira beira o zero e os investimentos, tão necessários às novas descobertas, secaram.
Isso graças às políticas erradas de um Ministério de Minas e Energia pouco competente.
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