segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Diamantina

Igreja Matriz Santo Antônio DiamantinaTerra de Juscelino Kubitschek, foi grande pólo do Ciclo Diamantino, e até hoje as atividades de mineração constituem a base de sua economia. Destacado centro cultural de Minas, a ele se referiu Saint Hilaire com palavras elogiosas. O antigo Arraial do Tijuco nasceu ao tempo das atividades bandeirantes e sertanistas, que vasculharam o território das Gerais à procura de ouro e pedras preciosas. As ricas jazidas de ouro, atrairam os primeiros exploradores para a região. Com a descoberta de diamantes, motivo pelo qual deu o nome à cidade e fez com que um grande impulso para o crescimento urbano ocorresse.
Diamantina é um dos destinos da Estrada Real, uma cidade histórica bastante conhecida e visitada por muitos turistas anualmente. A sua arquitetura colonial de inspiração barroca, está em todas as partes, desde os casarões até as igrejas. Em 1938 o Centro Histórico da cidade foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e no final da década de 90 recebeu da Unesco o título de Patrimônio Cultural da Humanidade.O seu roteiro é muito rico culturalmente, por ser uma cidade extremamente histórica, sua arquitetura faz com que os seus visitantes realizem uma viagem no tempo. Com belas paisagens naturais, com suas ruas estreitas, ausências de praças e com suas igrejas elegantes a cidade impressiona seus turistas. Hoje em dia, é considerada como um dos lugares que possuem um dos melhores carnavais do Brasil. A hospitalidade de seu povo agrada ainda mais seus visitantes que encontram na cidade um lugar muito rico em história, belezas naturais e cultura.
A mesma é a cidade-natal do ex-presidente da república Juscelino Kubitschek, que foi Prefeito de Belo Horizonte, governador de Minas Gerais e Presidente da República. A casa onde ele viveu a sua infância, foi transformada em um museu que conta a vida e a história do ex-presidente, mostrando toda a sua trajetoria. 
Recebeu esse nome por causa do grande volume de diamantes encontrados na região. Essas pedras eram extraídas em grandes quantidades pela Coroa de Portugal, durante o século XVIII. A partir da segunda metade do século XIX, ocorre o esgotamento dos diamantes nas jazidas, e a cidade entra num período de decadência econômica. Por causa dessa decadência, intensificou-se a agricultura de subsistência e mais tarde a indústira textil surgiu como uma nova opção econômica. 
O Caminho dos Escravos, foi uma antiga via aberta no século XVIII e usada para o escoamento dos diamantes. O caminho recebeu esse nome porque foi construído e calçado pelos escravos. A casa onde viveu a ex-escrava Xica da Silva, possui uma exposição de pinturas. Na casa ainda existem painéis com dados sobre sua vida e sobre a casa. Atualmente a casa é sede do IPHAN.
Diamantina possui ainda outros diversos atrativos históricos como a Casa da Glória, que são duas edificações dos séculos XVIII e XIX ligadas por um passadiço; diversos museus e dezenas de igrejas do tempo do Brasil Colonial. A cidade não possui só prédios em estilo colonial, também conta com alguns belos atrativos naturais. Destaque para a Gruta do Salitre, que possui paredões de pedra com até 80 metros de altura e nas fendas da rocha existem grutas subterrâneas de até 15 metros de profundidade. Outros atrativos naturais são as belíssimas cachoeiras, como a da Toca, a dos Cristais e a da Sentinela.

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