sábado, 5 de março de 2016

Diamantes sintéticos

Diamantes sintéticos


Para pessoas que não podem arcar com o custo dos diamantes reais ou desejam 100% de garantia de que seus diamantes não provêm de regiões de conflito, os diamantes sintéticos são um bom substituto. Por muitos anos, a única opção sintética disponível era o zircônio cúbico, mas agora os consumidores podem optar por um material conhecido por moissanite, e também por diamantes artificiais.

Diamantes sintéticos
Carnegie Instituto of Washington
Os diamantes sintéticos como
o laranja e o amarelo são
mais baratos que os naturais.
O zircônio cúbico, comumente conhecido como CZ, é uma gema de laboratório que está no mercado desde 1976. Trata-se de uma pedra de alta dureza (8,5 na escala Mohs), ainda que menos dura que o diamante. Por um lado, o CZ é superior ao diamante em termos de composição; oferece brilho e cintilação superiores, é inteiramente incolor e não sofre inclusões. No entanto, a maioria dos consumidores concordam em que o CZ é simplesmente perfeito demais –parece artificial até mesmo a olho nu. Por conta disso, alguns dos fabricantes de CZ começaram a produzir a gema com tinturas coloridas e inclusões que a tornam mais parecida com o diamante.
A Moissanite se tornou o maior rival sintético do CZ. O material se tornou disponível em 1998, e sua semelhança com o diamante é ainda maior em termos de composição e aparência. A moissainite é mais dura que o CZ, com 9,5 pontos na escala Mohs, mas continua a ser menos dura que o diamante. A cor da moissanite tem leves traços de verde ou amarelo, e essa coloração se torna mais evidente nas pedras maiores. A gema também revela pequenas inclusões, com jeito de estrias, formadas durante seu processo de produção. Como o CZ, a moissanite é mais brilhante que o diamante, mas essa qualidade é considerada desvantagem, e não vantagem.

Diamante da LifeGem
LifeGem
Um diamante da LifeGem
O material sintético mais próximo ao diamante são os diamantes artificiais. Diferentemente do CZ e da moissanite, os diamantes artificiais são carbono puro. O Instituto de Gemologia Norte-Americano (GIA) reconhece essas pedras como diamantes reais, da perspectiva da composição. Mas os diamantes artificiais não têm a rica história geológica dos diamantes naturais. Laboratórios simulam o calor e pressão do manto terrestre que criam os diamantes naturais. Para os produtores e consumidores de diamantes sintéticos, a questão pode ser resumida a uma combinação de tempo e dinheiro: dias, em lugar de milhões de anos; milhares de dólares, em lugar de dezenas de milhares de dólares ou mais (os diamantes artificiais são vendidos por preços cerca de 30% inferiores aos naturais) [fonte: MSN]. Se você deseja um diamante de coloração única e relativamente menos caro (o custo será inferior ao de um diamante colorido natural), é possível encontrar pedras artificiais em tons como laranja, rosa, amarelo e azul. Encontrar um diamante artificial de grande porte pode ser um desafio mais difícil –a maioria dos diamantes artificiais pesam menos de um quilate. Se você deseja o que de melhor existe no mercado de diamantes sintéticos, diamantes artificiais são a escolha óbvia. Mesmo joalheiros enfrentam dificuldades para distingui-los dos naturais. O GIA está vendendo máquinas que ajudam os joalheiros a distinguir mais facilmente entre as duas variedades.
Pode não ser surpresa que a empresa que impulsionou o desenvolvimento dessas máquinas seja exatamente a De Beers, rainha do setor diamantes naturais.

Lifegem
Outro tipo de diamante sintético é a LifeGem, que usa carbono das cinzas ou de um cacho de cabelos de uma pessoa amada que tenha morrido na criação de um diamante celebrando a vida dessa pessoa. Também se pode produzir uma LifeGem com os restos mortais de um animal de estimação. Dependendo da cor, tamanho e qualidade de seu pedido de LifeGems, você pode receber seu diamante em 24 semanas, a um custo variável entre US$ 3,5 mil e US$ 25 mil.

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