Propriedades dos diamantes
Getty Images Diamantes brutos, antes da lapidação |
- Talco: facilmente arranhado com as unhas
- Gesso: facilmente arranhado com as unhas
- Calcita: arranha e é arranhado por uma moeda de cobre
- Fluorita: não é arranhado por uma moeda de cobre e não arranha vidro
- Apatita: arranha somente vidro e é arranhado facilmente por uma faca
- Ortoclásio: arranha vidro facilmente e só é arranhado por uma lixa
- Quartzo (ametista, citrino, olho de tigre, aventurina): não arranhados por uma lixa
- Topázio: arranhado apenas por coríndon e diamante
- Coríndon (safiras e rubis): arranhado apenas por um diamante
- Diamante: arranhado apenas por outro diamante
É a estrutura molecular dos diamantes que os torna tão duros. São feitos de átomos de carbono conectados em uma estrutura treliçada. Cada átomo compartilha elétrons com outros quatro átomos, formando uma unidade tetraédrica. Esta união tetraédrica de cinco carbonos forma uma molécula incrivelmente forte. O grafite, outra forma de carbono, não é tão forte quanto o diamante porque os átomos de carbono no grafite se conectam em forma de anéis, onde cada átomo é apenas ligado a um outro átomo.
Projeto Superpressure
A dureza natural do diamante faz dele uma ferramenta ideal de corte para materiais militares, tais como componentes de aviões e blindagem. Os Estados Unidos se viram completamente dependentes da África do Sul como fornecedora de diamantes para suas ferramentas industriais, e por isso, ao final da Segunda Guerra Mundial, a indústria do país iniciou um imenso esforço para produzir diamantes artificiais.
Em 1951, a General Electric (GE) lançou o Projeto Superpressure. Na experiência, a GE tentava criar diamantes industriais a partir de grafite, por meio da aplicação de imensos volumes de pressão e calor, em máquinas conhecidas como prensas de diamantes. Quando as prensas de diamantes fracassaram em produzir as pedras, a GE decidiu voltar à prancheta de desenho, e usar um meteorito como inspiração.
Pesquisadores haviam determinado que os diamantes encontrados em uma cratera do Arizona haviam sido formados em um meteorito. Além de suas dimensões e do calor, o meteorito oferecia um outro componente significativo: o metal. Cientistas da GE calcularam que conseguiriam produzir diamantes forçando a colisão de um meteorito de pequena escala em laboratório. Combinaram átomos de carbono com o metal em forma líquida conhecido como “trollite”, e acrescentaram calor e pressão. O resultado? Uma cristalização de diamantes.
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