Commodities em alta conspiram a favor da mineração
Depois de um longo período de trevas a mineração recebe um novo alento com a alta da maioria das commodities.
O petróleo, por exemplo, está na maior alta dos últimos quatro meses o que afeta positivamente um sem número de empresas de mineração e de energia. Caso a OPEC e a Rússia resolvam, realmente, congelar a produção espera-se que o fenômeno de alta se fortaleça ainda mais.
Os metais também estão em alta.
O alumínio está no maior patamar desde dezembro de 2015. O cobre e quase todos os metais básicos (Pb, Zn, Ni e Sn) estão todos em alta. A prata atinge o maior preço em um ano, assim como o ouro, que já subiu 22% em 2016.
Até o minério de ferro, que tanto prejuízo causou, está na maior alta em 10 meses, de volta aos US$60/t.
As notícias são excelentes e, como não podia ser diferente, as mineradoras voltaram a “bombar” nas bolsas de valores de todo o mundo.
A Vale já subiu, desde o início de fevereiro deste ano, 153,93%. Wow!
As mineradoras de ouro estão, quase todas, celebrando altas estupendas. A Barrick Gold subiu 153% em 6 meses. Já a AngloGold Ashanti subiu mais do que 138% desde novembro.
A alta é generalizada e atinge os mamutes da mineração como a BHP Billiton que teve uma performance mais conservadora subindo 70% desde janeiro deste ano. A Rio Tinto não acompanhou a maioria das mineradoras, mas subiu “apenas” 53,6% no mesmo período.
Essas altas nos preços das commodities são altamente impactantes nas finanças da maioria das mineradoras, o que nos permite prever balancetes semestrais cheios de lucros: o início de um novo ciclo de investimentos na mineração.
O principal motivo destas altas, como sempre, é a saúda da economia chinesa que parece estar em recuperação.
O ano de 2016 promete!
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