Primeiro passeio nas minas de ouro de Onça
O domingo dia 24 de abril não poderia ter sido melhor para mim e meus 20 companheiros na aventura de desbravar as antigas minas de ouro de Onça de Pitangui. A caminhada teve início na mina da caixa d'água onde os participantes novatos tiveram o primeiro contato com a primitiva técnica extrativista. Posteriormente nos dirigimos para o terreno da família do Rodrigo Vilaça onde mineradores alemães extraíram ouro nas primeiras décadas do século XX e onde ainda existem duas minas abertas e com características bem específicas com galerias amplas e bem confortáveis de serem visitadas. Em uma delas Isaías teve a oportunidade de escalar uma galeria vertical e entrar em uma segunda galeria horizontal superior que o nosso "homem aranha" afirmou ser bastante profunda.
Vela, nosso "Capitão do Mato" na boca da mina da caixa d'água
Foto: Vandeir Santos
Participantes na boca da mina da caixa d'água
Foto: Nicodemos Rosa
Rodrigo Vilaça (de amarelo) abre as portas de sua propriedade para os participantes
Foto: Nicodemos Rosa
Galeria principal de uma das minas no terreno da família do José Nilson
Foto: Nicodemos Rosa
William Campos, Marcos Barrica, Agostinho Luciano, Patrícia Ribeiro, Rayssa, Cláudia Pereira
Agachados Vela e Ângela Luciano - Mina do Zé Nilson - Foto: Nicodemos Rosa
Participantes na boca da mina da caixa d'água
Foto: Nicodemos Rosa
Rodrigo Vilaça (de amarelo) abre as portas de sua propriedade para os participantes
Foto: Nicodemos Rosa
Galeria principal de uma das minas no terreno da família do José Nilson
Foto: Nicodemos Rosa
William Campos, Marcos Barrica, Agostinho Luciano, Patrícia Ribeiro, Rayssa, Cláudia Pereira
Agachados Vela e Ângela Luciano - Mina do Zé Nilson - Foto: Nicodemos Rosa
Jonathan, Isaías, Cláudio Faria e Paulo Bastos em uma das minas do Zé Nilson
Foto: Vandeir Santos
Isaías escalando a galeria vertical da mina do Zé Nilson
Foto: Vandeir Santos
Isaías na 1ª galeria superior da mina do Zé Nilson
Foto: Vandeir Santos
Participantes na boca da mina do José Nilson
Foto: Vandeir Santos
Saindo da área próxima ao centro nos dirigimos para as terras de José de Abreu onde o alto da serra esconde uma das mais bonitas minas de Onça. Com mais de 100 metros de galerias e um profundo poço a mina também apresenta galeria vertical e outra horizontal superior que também foi analisada por Isaías. Saindo da mina do Zé de Abreu nos dirigimos para o rego da água limpa o qual percorremos até a mina situada no barranco desse rego. Devemos registrar aqui que Nicodemos Rosa deixou de ser um grande medroso e passou a ser um grande desbravador de minas.
A sempre alegre Ângela Luciano, Cláudia e Patrícia Ribeiro na mina do Zé de Abreu
Foto: Vandeir Santos
Foto: Vandeir Santos
Paulo Bastos no salão do poço da mina do Zé de Abreu
Foto: Vandeir Santos
O agora corajoso Nicodemos Rosa mostrando suas fotos a Agostinho e Rayssa
no salão do poço da mina do Zé de Abreu - Foto: Vandeir Santos
Participantes na boca da mina do Zé de Abreu
Foto: Vandeir Santos
Participantes caminhando nas margens do rego da água limpa
Foto: Nicodemos Rosa
Participantes caminhando nas margens do rego da água limpa
Foto: Nicodemos Rosa
Agostinho Luciano e Rayssa Sales na boca da mina do rego
Foto: Agostinho Luciano
Para finalizar o passeio nos foi servido um farto almoço na casa de Patrícia Ribeiro que nos foi fornecido pelo restaurante do Geraldinho.
Comida de primeira e muita descontração. Casa da Patrícia.
Foto: Vandeir Santos
O mais importante nesse passeio foi o clima extremamente positivo, o entusiasmo e a alegria dos participantes que mesmo tendo que se locomoverem por quilômetros a pé, já que não tivemos transporte, se mantiveram com um astral altíssimo tornando o dia muito agradável.
Havendo boa vontade da administração pública, Onça terá muito a oferecer aos seus visitantes. Outras minas não puderam ser visitadas devido a falta de serviço de desobstrução. Elas são muitas e ajudam a contar a história da cidade e são exemplos vivos do rico passado do município. Esperamos que esse seja o primeiro de vários passeios que terão como objetivo promover Onça e suas riquezas.
Deixamos aqui o nosso especial agradecimento ao geólogo William Campos que muito pacientemente nos deu uma consultoria técnica a respeito do processo extrativista, ao Rodrigo Vilaça pela sua boa vontade em permitir o acesso as minas e aos documentos antigos sobre a exploração de ouro, ao Tobias que viabilizou a entrada nas terras do José de Abreu e a agradabilíssima família da Patrícia que cedeu o espaço para o nosso almoço.
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