Sauditas preparam uma saída para a armadilha do petróleo
A Arábia Saudita é um reino riquíssimo cuja economia gira, quase que totalmente, em torno do petróleo.
Para muitos uma benção, o petróleo, pode se tornar uma maldição àqueles que não conseguirem diversificar. Esta maldição parece ter endereço certo na Venezuela, um país mergulhado na pobreza e nos problemas sociais, que não conseguiu transformar as suas imensas reservas petrolíferas em riquezas.
Já os Sauditas mostram uma visão que Maduro jamais teve.
O rei Salomão Abdelaziz criou um plano estratégico para 2030. Segundo este plano, considerado revolucionário por muitos, o país estará investindo pesado na modernização, diversificação e na privatização de seus gigantescos ativos que incluem a maior petroleira do mundo a Aramco (foto).
Neste plano, 5% da Aramco serão vendidos.
Desta forma a Aramco, que é considerada a empresa mais valiosa do mundo, com valor superior a US$1 trilhão, será a holding de várias subsidiárias listadas em bolsas de valores.
A jogada é fantástica e irá fazer a riqueza de muitos brokers e bancos.
Trata-se da primeira grande tentativa de diversificação da Arábia Saudita, um país cheio de contrastes onde as mulheres não podem dirigir e que perdeu mais de US$100 bilhões em 2015, com a queda dos preços do barril de petróleo.
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