10 pedras multicoloridas
Espalhando-se por toda vastidão de nosso pequeno orbe chamado Terra, a natureza demonstra sua incrível variabilidade e infalibilidade. Pedras de todas as cores ocultam-se dos olhos curiosos e impressionáveis dos Homens. Quem sabe se nos confins escuros do universo, outras e ainda mais estranhas pedras multicoloridas jazem, enterradas ou expostas, dormindo seus sonos sem sonhos a espera dos olhares incrédulos da humanidade. Mais que um exercício criativo da natureza, mais que uma demonstração da espetacularidade dos elementos, as pedras multicoloridas são e serão sempre um deleite para nossos olhos.
1- Opala
Seria um pecado começar um post sobre pedras multicoloridas sem mencionar a Opala. A Opala é um mineral que não é cristal e talvez seja o material multicolorido mais bonito do mundo. As duas maiores minas de opala no mundo estão no Brasil, no Piauí e na Austrália.
A opala brilha de cores variadas conforme a incidência da luz.
Amolita arco-íris
Aqui está uma pedra colorida que certamente você nunca ouviu falar. Olha como ela é curiosa:
Um observador incauto poderia ver e pensar que ela foi pintada de diversas cores. Na verdade, o processo pelo qual a amolita arco-íris brilha com variado espectro de cores é similar ao fenômeno da opala, chamado “opalescência”. Ela é quase que uma “irmã” da opala verdadeira.
Um observador incauto poderia ver e pensar que ela foi pintada de diversas cores. Na verdade, o processo pelo qual a amolita arco-íris brilha com variado espectro de cores é similar ao fenômeno da opala, chamado “opalescência”. Ela é quase que uma “irmã” da opala verdadeira.
A ammolite (seu nome em inglês), é uma pedra preciosa de natureza orgânica encontrada principalmente ao longo das encostas orientais das Montanhas Rochosas da América do Norte. Ela é feita das conchas amonites fossilizadas, que por sua vez são compostos principalmente de aragonita, o mesmo mineral contida no nácar o material que reveste as conchas e compõe as pérolas.
Esta é uma das pouquíssimas pedras preciosas chamadas “biogênicas”. Outros membros do grupinho seleto são o âmbar e as pérolas. Só em 1981, a amolita foi oficialmente reconhecida como pedra preciosa pela confederação mundial de joalheiros (CIBJO), e no mesmo ano a mineração comercial da amolita começou.
Esta é uma das pouquíssimas pedras preciosas chamadas “biogênicas”. Outros membros do grupinho seleto são o âmbar e as pérolas. Só em 1981, a amolita foi oficialmente reconhecida como pedra preciosa pela confederação mundial de joalheiros (CIBJO), e no mesmo ano a mineração comercial da amolita começou.
3-Turmalina multicolorida
Os minerais do grupo da turmalina constituem um dos mais complexos grupos de silicato quanto à sua composição química, sendo todos eles ciclossilicatos.Trata-se de um grupo de silicatos de boro e alumínio, cuja composição é muito variável devido às substituições isomórficas (em solução sólida) que podem ocorrer na sua estrutura. Os elementos que mais comumente participam nestas substituições são o ferro, o magnésio, o sódio, o cálcio e o lítio existindo outros elementos que podem também ocorrer. A palavra turmalina é uma corruptela da palavra turamali do cingalês para pedra que atrai a cinza (uma referência às suas propriedades piroeléctricas).
Uma das mais famosas regiões extratoras de Turmalinas de todas as cores é Minas Gerais e algumas minas da Bahia.
Existe turmailinas em uma ampla gama de cores e dependendo da jazida não é impossível achar algumas pedras com varias cores de uma só vez:
4-Bismuto
Não só é super colorido, como o bismuto tem uma das cristalizações mais “alienígenas” do nosso planeta, tornando este mineral um célebre candidato a aparecer nesta lista.
A forma cristalina do bismuto é uma coisa excepcionalmente maneira. Baba aí:
A forma cristalina do bismuto é uma coisa excepcionalmente maneira. Baba aí:
Ele é muito usado, na área de cosméticos e até mesmo nas usinas nucleares! O bismuto de grande pureza pode formar diferentes cristais coloridos. A maior parte destes cristais são produzidos em laboratório e vendidos aos aficionados.
5-Fluorita
A fluorita não só tem diversas cores como ela também tem “poderes” como o de acender sob a luz negra, e brilhar quando aquecida.
A fluorita é um mineral cujo nome provém do latim fluere devido a sua fácil fusão; é composto basicamente de fluoreto de cálcio (CaF2) usualmente encontrada em cristais cúbicos (sendo frequente também o hábito octaédrico), transparentes a translúcidos, de cor muito variável, com clivagem perfeita. Apresenta brilho vítreo, densidade relativa 3.18. É o quarto termo da Escala de Mohs de dureza.
6-Labradorita
Esta pedra tem um brilho parecido com o da superfície de um CD.
A labradorita é um mineral do grupo dos feldspatos, sendo um dos membros cálcicos intermédios da série da plagioclase. O índice de refracção varia de 1.555 a 1.575. São frequentes os cristais maclados. Tal como todos os membros da série da plagioclase, cristaliza no sistema triclínico e possui três direções de clivagem duas das quais formam prismas quase retos. Ocorre em sob a forma de grãos de cor branca a cinza em rochas ígneas máficas, sendo um feldspato comum em basaltos, gabros e anortositos. A sua característica mais facilmente reconhecível são as sua reflexões superficiais com aspecto de mancha de óleo.
A ocorrência tipo da labradorite é a Ilha de Paul perto da localidade de Nain, em Labrador,Canadá, região que deu origem à sua designação. Ocorre em grandes massas cristalinas em anortosito exibindo iridescência ou jogo de cores. A iridescência é resultado de intercrescimentos lamelares como consequência de mudança de fase ocorrida durante o arrefecimento. As variedades gemológicas de labradorite que exibem um alto grau de iridescência são designadas espectrolites.
A labradorita é um mineral do grupo dos feldspatos, sendo um dos membros cálcicos intermédios da série da plagioclase. O índice de refracção varia de 1.555 a 1.575. São frequentes os cristais maclados. Tal como todos os membros da série da plagioclase, cristaliza no sistema triclínico e possui três direções de clivagem duas das quais formam prismas quase retos. Ocorre em sob a forma de grãos de cor branca a cinza em rochas ígneas máficas, sendo um feldspato comum em basaltos, gabros e anortositos. A sua característica mais facilmente reconhecível são as sua reflexões superficiais com aspecto de mancha de óleo.
7-Ágata
Se tem uma pedra que nós podemos dizer que é tão colorida que chega a ser “carnavalesca” é a Ágata.
Ágata é uma subvariedade de Calcedônia, ou seja, é um tipo de quartzo. Caracteriza-se pela variedade de cores, geralmente dispostas em faixas paralelas.
Ágata é uma subvariedade de Calcedônia, ou seja, é um tipo de quartzo. Caracteriza-se pela variedade de cores, geralmente dispostas em faixas paralelas.
De acordo com Teofrasto a ágata (achates) foi nomeada do rio Achates, agora o Drillo, na Sicília, onde o mineral foi primeiramente encontrado.
A maioria das ágatas ocorre como nódulos em rochas eruptivas, ou antigas lavas, onde preenchem as cavidades produzidas originalmente pela desagregação do vapor na massa derretida, e então preenchido, completamente ou parcialmente, pela matéria silicosa depositada em camadas regulares em cima das paredes. Tais ágatas, quando cortadas transversalmente, exibem uma sucessão de linhas paralelas, frequentemente de extrema tenuidade, dando uma aparência unida à seção, e por isso tais minerais são conhecidas como ágata unida e ágata listrada.
A maioria das ágatas ocorre como nódulos em rochas eruptivas, ou antigas lavas, onde preenchem as cavidades produzidas originalmente pela desagregação do vapor na massa derretida, e então preenchido, completamente ou parcialmente, pela matéria silicosa depositada em camadas regulares em cima das paredes. Tais ágatas, quando cortadas transversalmente, exibem uma sucessão de linhas paralelas, frequentemente de extrema tenuidade, dando uma aparência unida à seção, e por isso tais minerais são conhecidas como ágata unida e ágata listrada.
Na formação de uma ágata ordinária, é provável que as águas que contêm sílica dissolvida – derivada, talvez, da decomposição de alguns dos silicatos presentes na própria lava – infiltraram-se através da rocha, depositando um revestimento silicioso no interior das vesículas produzidas por vapor. As variações no caráter da solução, ou nas condições de deposição, podem causar variações correspondentes nas camadas sucessivas, de modo que as faixas de calcedônia frequentemente alternam com camadas de quartzo cristalino. Muitas ágatas lembram fractais:
Várias vesículas de vapor podem unir-se enquanto a rocha for viscosa, e assim dar forma a uma cavidade grande que possa se transformar em receptáculo de uma ágata de tamanho excepcional; assim um geode brasileiro, revestido de ametista, pesando 35 toneladas, foi exibido na Exposição de Dusseldorf de 1902.
O primeiro depósito na parede de uma cavidade, dando forma à “pele” da ágata, é geralmente uma substância mineral esverdeada escura, como celadonite, delessite ou “terra verde,” os quais são ricos em ferro, derivado provavelmente da decomposição de augite na rocha-mãe. Este silicato verde pode dar origem, por alteração, a um óxido marrom do ferro (limonite), produzindo uma aparência oxidada na parte externa do nódulo de ágata. A superfície exterior de uma ágata, liberta da sua matriz, é frequentemente áspera, aparentemente na conseqüência da remoção do revestimento original. A primeira camada depositada sobre a parede da cavidade é por alguns chamada de “iniciador,” e em cima desta base os minerais zeolíticos podem ser depositados.
Muitas vezes a ágata pode possuir faixas ou partes iridescentes, parecidas com a Opala.
Muitas ágatas são ocas, uma vez que a deposição não prosseguiu pelo tempo suficiente para encher a cavidade, e nesses casos o último depósito consiste geralmente de quartzo, frequentemente ametista, tendo os ápices dos cristais dirigidos para o espaço livre, formando uma cavidade, uma drusa ou um geodo revestido por cristais.
Muitas ágatas são ocas, uma vez que a deposição não prosseguiu pelo tempo suficiente para encher a cavidade, e nesses casos o último depósito consiste geralmente de quartzo, frequentemente ametista, tendo os ápices dos cristais dirigidos para o espaço livre, formando uma cavidade, uma drusa ou um geodo revestido por cristais.
8-hematita, o diamante negro
Hematita ou hematite é um mineral de fórmula química óxido de ferro III, (Fe2O3), um dos diversos óxidos de ferro. O mineral contém, às vezes, pequenas quantidades de titânio. Pode ser usada como gema (variedade especularita) e quando recebe lapidação facetada é frequentemente chamada de diamante-negro.
É um mineral muito comum, possui brilho metálico e coloração preta, cinza, marrom, marrom avermelhado ou vermelho.
As variedades são: “bloodstone”, ferro rosa, minério do Kidney, martita (pseudomorfose por oxidação da Magnetita), pintura (hematita com brilho especular), hematita irisada e titano-hematita. Que é esta aqui do post:
É um mineral muito comum, possui brilho metálico e coloração preta, cinza, marrom, marrom avermelhado ou vermelho.
As variedades são: “bloodstone”, ferro rosa, minério do Kidney, martita (pseudomorfose por oxidação da Magnetita), pintura (hematita com brilho especular), hematita irisada e titano-hematita. Que é esta aqui do post:
9-Chalcopirita
A chalcopirita é encontrada com variações de cores fenomenais. Algumas dessas pedras chegam a lembrar nebulosas espaciais.
A chacolpirita é um minério derivado do cobre. Apresenta uma variedade iridescente de cores e interessantes características de cristalização. As cores podem tender mais para um determinado espectro do que outro, e isso varia de jazida para jazida.
A chacolpirita é um minério derivado do cobre. Apresenta uma variedade iridescente de cores e interessantes características de cristalização. As cores podem tender mais para um determinado espectro do que outro, e isso varia de jazida para jazida.
10-Pietersita
A Pietersita tem este nome porque foi descoberta por Sid Pieters em 1962, enquanto ele estava prospecção algumas terras na Namíbia, África. Depois de sua descoberta, ele registrou o achado nos registros minerais de Grã-Bretanha. Sua descoberta foi publicada em 1964, e o material foi nomeado Pietersita. Atualmente, existem apenas duas fontes conhecidas de Pietersita: africana e chinesa. A pietersita é considerada um tipo de olho de tigre, com as mesmas propriedades da pedra olho de tigre, mas com padrões diferentes, devido à sua formação.
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