Cobre em queda ameaça mineradoras
O cobre (veja o gráfico) está em uma queda contínua de 5 anos. Neste período o metal básico caiu 51% e, tudo leva a crer, que cairá ainda mais.
Neste último ano o cobre teve o pior desempenho entre os metais.
No início de 2016 houve um início de recuperação que foi interrompido depois de quase três meses. O motivo deste fraco desempenho é a superprodução de cobre e uma demanda chinesa abaixo das expectativas.
O Chile, que ainda é o maior produtor do metal, vem perdendo a sua importância gradativamente. O país andino produzia 35% da produção mundial de cobre em 2005, mas hoje essa participação caiu para menos de 30%.
Quem está ocupando os espaços são os peruanos, cuja produção aumentou 37%, os chineses que aumentaram 114%, a Zâmbia que aumentou em 72% e o Congo. Este último país viu a sua produção anual de cobre crescer 956%.
Mesmo assim o Chile ainda produz 5,76 milhões de toneladas do metal por ano. Os chilenos esperam um aumento de produção de 3,1% para 2017.
O interessante é que 90% dos produtores ainda estão tendo lucro.
No entanto, neste ritmo é óbvio que o mercado ficará saturado e os lucros tenderão a desaparecer, com uma forte queda de preços derivada da superoferta.
O futuro do cobre é incerto e tudo leva a crer que os dias de queda ainda não terminaram. Esta tendência deve afetar fortemente os principais produtores mundiais que são o Chile (30%), China (95), Peru (8%), Estados Unidos (7%), e o Congo com 6% do total.
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