sábado, 4 de junho de 2016

Corrida para a mineração espacial

Corrida para a mineração espacial perde um ponto, mas prospecção mineral terrestre ganha dois






A empresa Planetary Resources, que tem por objetivo lavrar asteroides no espaço, teve que paralisar um de seus projetos por falta de financiamento.

O projeto que voltou à prateleira foi o do telescópio espacial o ARKYD-100 que deveria estar em órbita terrestre equipado com sensores espectrais. O objetivo deste telescópio é o de analisar a composição dos asteroides.

No entanto, um outro projeto da Planetary Resources levantou a quantia de 21,1 milhões de dólares . Este projeto, o Ceres, visa colocar em órbita terrestre baixa 10 satélites multi-sensor equipados com uma plataforma infravermelha e hiperespectral.

Por ter capacidade termográfica e de detectar, com alta precisão, a composição da superfície terrestre o Ceres poderá monitorar qualquer recurso natural em qualquer local do globo a cada hora.

Consequentemente as imagens serão utilizadas para melhor entendimento da distribuição mineral além de monitoramento de projetos de agricultura, desastres ambientais, obras de infraestrutura, óleo e gás, qualidade da água e muitos mais.

Um grande passo no avanço da prospecção mineral que irá redundar em um sem número de novas descobertas.

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