quarta-feira, 8 de junho de 2016

Diamantes

Diamantes

Para a joalheria, não existe uma gema tão importante quanto o diamante. Seu brilho é incomparável, e independente da moda, ele reina absoluto. É imbatível nas coleções de jóias do mundo todo, da América Latina ao Japão. Talvez por isso, muitas lendas e teorias foram criadas a seu respeito. Uma das mais famosas diz que, para os gregos antigos, eles eram estilhaços de estrelas que caíram na Terra. Para outros povos, eram “lágrimas dos deuses”. Seu nome deriva da palavra grega adamas (inconquistável).
O diamante é a mais dura das gemas, e é também a que tem a composição mais simples. Trata-se de um carbono comum, semelhante ao grafite que utilizamos em um lápis. Formado há bilhões de anos, graças às forças da pressão e do calor, que transformaram o carbono em diamante, no magma em ebulição que se encontrava abaixo da superfície da Terra. Houve uma emersão dessa massa vulcânica que sofreu a cristalização. Essa massa resfriou-se nos veios do kimberlito, onde a maioria dos diamantes é encontrada até hoje. Só para se ter idéia, seu ponto de fusão é de 3.815,5º C, duas vezes e meia a do aço, é considerada pela escala de Mohs (escala de dureza) a pedra mais resistente a riscos, mas não a pancadas, ou seja, é sensível a choques por ter muitos veios.
Sua raridade o fez valioso. Proporcionalmente, poucos diamantes resistiram à viagem do centro do planeta até a superfície. Desses, a quantidade que está em condições de ser lapidada é ainda bem menor. Para completar, entre as gemas que servem para ser utilizadas na joalheria, menos de 5% têm mais que um quilate. Em média, 250 toneladas de kimberlito devem ser extraídas e processadas para que um diamante de um quilate, pronto para ser usado em joalheria, possa ser lapidado.

Lapidação


Cor

A maioria dos diamantes têm um quase imperceptível toque de amarelo ou marrom.
Os mais procurados, no entanto, são os totalmente incolores. São encontrados, também, nas cores rosa, azul e verde, que são conhecidos como “Fancy Color”.

Pureza

Praticamente todos os diamantes têm alguma inclusão de carbono não cristalizado. O tamanho e quantidade dessas inclusões influem no brilho dessa gema. Isso quer dizer que inclusões menores e em pouca quantidade facilitam o brilho e tornam a gema mais rara.
Um diamante puro brilha perfeitamente. Se o diamante não tiver essas inclusões, ele é considerado puro e de alta qualidade. E bom observar que essas impurezas não são, geralmente, visíveis a olho nu. Na verdade, para determinar a pureza de um diamante, é preciso ampliá-lo 10 vezes.
Um especialista procura por sinais que acabam tornando cada diamante único, sendo considerasdos uma espécie de impressão digital. Esses sinais não interferem na durabilidade nem na beleza do diamante.

Peso

O diamante é medido da mesma maneira que as outras gemas – pelo peso e, consequentemente, pelo tamanho. A medida utilizada é o quilate.
A palavra quilate originou-se de uma unidade natural de peso, as sementes da árvore “alfarrobeira”. Os diamantes eram tradicionalmente pesados em comparação com estas sementes. Mais tarde, o sistema foi padronizado, sendo que o quilate teve o peso fixado em 0.2 grama, ou um quinto, ou ainda 20%, de um grama. O quilate divide-se em 100 pontos.
Um diamante de 50 pontos tem meio quilate ou 0.50 quilate. O tamanho pode ser um fator óbvio de determinação de valor de um diamante. Só que, muitas vezes, diamantes de tamanhos iguais podem ter valores muito diferentes, devido à sua qualidade.
Diamantes de al

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