segunda-feira, 20 de junho de 2016

Estrada Real: Minas para todos os gostos

Estrada Real: Minas para todos os gostos


Muitos ainda têm dúvidas, acham que é um atrativo específico, outros duvidam que ela realmente existiu, mas a Estrada Real vem se consolidando a cada ano como um dos maiores complexos turísticos e culturais do país, unindo cidades e vilas de Minas Gerais e garantindo aos turistas experiências inesquecíveis.
A Estrada Real são caminhos formados ao longo de muitos anos de idas e vindas, das Minas ao litoral em buscas de riquezas, desde o século XVII. Os caminhos foram abertos oficialmente pela Coroa Portuguesa e ligam as antigas regiões das minas e das pedras preciosas, do interior do estado de Minas Gerais ao litoral do Rio de Janeiro, passando ainda por São Paulo. Constituída basicamente pelas vias de acesso, os pontos de parada, as cidades e vilas históricas que se formaram durante o passar dos homens e do tempo.
e do tempo.
Estrada Real: os caminhos do ouro e dos diamantes
Estrada Real: os caminhos do ouro e dos diamantes
Assim se formou o complexo da Estrada Real, cercado de montanhas, natureza, cultura e arte. Hoje o complexo reúne uma série de atrativos para turistas que querem se encantar com tanta beleza e história.
A Estrada Real é formada por quatro caminhos. Conheça:
Caminho Velho
Do mar às minas, soma 630 quilômetros. Saindo de Paraty, no litoral fluminense, passa pela Serra da Mantiqueira, pelo Circuito das Águas, por antigas vilas transformadas em cidades de médio porte e grande potencial turístico. A parada final é em Ouro Preto, ponto central da Estrada Real.
O Caminho Velho foi a primeira via aberta oficialmente pela Coroa Portuguesa para o tráfego entre o litoral fluminense e a região mineradora. A notícia da riqueza das minas fez com que fosse decretado como legal somente o Caminho Velho, instituindo crime de lesamajestade quem adentrasse o interior do país sem passar pelos registros de fiscalização e controle.
Caminho Novo
Os 515 quilômetros do Caminho Novo são os mais jovens da Estrada Real. Sua criação ocorreu em 1698, mas foi entre 1722 e 1725 que a rota estava finalmente definida. De Ouro Preto ao Rio de Janeiro, liga Minas Gerais ao mar da capital fluminense. Hoje, repleto de atrativos turísticos, guarda dezenas de vestígios da época mineradora, um verdadeiro convite para o viajante.
Aberto para ser alternativa ao Caminho Velho, devido às necessidades de recebimento de mais trabalhadores e equipamentos e do escoamento da crescente produção de ouro e diamantes, o Caminho Novo guarda para os turistas uma série de elementos da época das bandeiras e das primeiras explorações do território. São túneis, chafarizes e fazendas, alguns hoje transformados em confortáveis meios de hospedagem, que resgatam construções e costumes dos séculos XVIII e XIX.
A Inconfidência Mineira é a principal marca histórica de uma série de municípios do Caminho Novo. As dificuldades, lutas e ideais defendidos pelos inconfidentes estão até hoje marcadas em locais como Conselheiro Lafaiete e Ouro Branco, em Minas Gerais, e Inconfidência, distrito de Paraíba do Sul, no estado do Rio de Janeiro, que guarda o Museu de Tiradentes.
As sinalizações fazem a demarcação dos trechos da Estrada Real
As sinalizações fazem a demarcação dos trechos da Estrada Real
Caminho dos Diamantes
O Caminho dos Diamantes tem cerca de 350 quilômetros e liga Diamantina a Ouro Preto. Passou a ter grande importância a partir de 1729, quando as pedras preciosas de Diamantina ganharam destaque nas economias brasileira e portuguesa.
Além da história de seus municípios, da cultura latente e da gastronomia típica, o Caminho dos Diamantes destaca-se pela beleza natural. Abriga o Parque Nacional da Serra do Cipó – trecho da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço – e suas cachoeiras, paredões e serras que permitem atividades como canoagem, rafting, moutain bike, cavalgadas, escaladas e, claro, boas viagens de carro por estradas de terra, entre pequenas cidades e vilarejos, ricos em fauna e flora.
Seu entorno conta ainda com outras sete unidades de conservação. São os Parques Estaduais do Rio Preto, de Biribiri, do Itambé, da Serra da Candonga, da Serra do Rola-Moça e do Itacolomi, além do Parque Nacional das Sempre-Vivas. A paisagem do Cerrado, que marca toda a região, mescla vegetação de campos de altitude com zonas de transição para Mata Atlântica.
Próximo ao Caminho dos Diamantes, no município de Confins, está o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, importante elo entre cidades do sudeste brasileiro com diversas regiões do mundo.
Caminho de Sabarabuçu
O Caminho de Sabarabuçu foi criado como uma rota alternativa entre o Caminho dos Diamantes e a cidade de Ouro Preto. Seus 160 quilômetros conectam os distritos de Cocais (Barão de Cocais) e de Glaura (Ouro Preto).
A curta distância é suficiente para abrigar lugares com muita história para contar. Há cerca de trezentos anos, as serras íngremes do trecho, cortadas por cursos d’água como o rio das Velhas, eram vistas como verdadeiros tesouros, onde seria possível achar ouro e outros metais preciosos. Essa crença devia-se ao brilho que a atual Serra da Piedade (antigo Pico de Sabarabuçu) tem. O que os bandeirantes imaginavam ser ouro é, na verdade, o minério de ferro do topo da montanha, que reflete a luz do sol.
O caminho segue margeando o rio das Velhas e tem a Serra da Piedade, do alto dos seus 1.762 metros, como um dos atrativos. Além da mítica história da serra que reluz, servia também como referência de localização para a chegada nas minas a partir de Raposos, Sabará e Caeté.
Conhecer a Estrada Real é reviver o passado e a história de Minas e do Brasil. Caminhar pela Estrada Real é reviver os passos e os caminhos percorridos pelos escravos, pelo ouro e pela história.
Instituto Estrada Real: desenvolvimento do turismo regional
O desenvolvimento das regiões que compõem a Estrada Real tem um parceiro de peso que vem contribuindo para melhoria, em todos os aspectos, para a recepção de turistas que procuram vivenciar o que Minas Gerais tem de melhor: o Instituto Estrada Real (IER).
O Instituto Estrada Real (IER) é uma entidade sem fins lucrativos criada em 1999 pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Com uma equipe de técnicos especializados em turismo, transformou o antigo caminho, aberto há mais de 300 anos pela Coroa Portuguesa, em um destino turístico reconhecido no Brasil e no exterior.
Hoje, a ER passa por 199 municípios – 169 em Minas Gerais, 22 em São Paulo e oito no Rio de Janeiro – e tem 1,6 mil quilômetros de extensão e mais de 80 mil quilômetros quadrados de área de influência.
Com o fortalecimento da cadeia produtiva do turismo, o IER busca o desenvolvimento sustentável dos municípios da Estrada Real. A demanda gerada pelos milhões de visitantes do destino é capaz de movimentar mais de 50 setores da indústria, criando oportunidades de lucrativos negócios, de mais empregos e renda, contribuindo de forma efetiva para a redução das desigualdades sociais do país.
Nos 12 anos da sua fundação, o Instituto Estrada Real, em parceria com diversas entidades, vem trabalhando para identificar potencialidades turísticas, industriais e de negócios das cidades e regiões pertencentes ao destino Estrada Real, com especial atenção à manutenção da cultura regional e respeito ao meio ambiente, baseados em um modelo de Turismo Sustentável.
A D’Minas Turismo sempre teve o apoio do IER para suas ações de divulgação das regiões que compõe o complexo. “O IER sempre foi um grande parceiro da D’Minas Turismo, estamos sempre juntos em prol do turismo e do desenvolvimento das regiões que compõe a Estrada Real”, declara Tati Campos, Gerente de Operações da D’Minas.
Conheça os roteiros da Estrada Real da D’Minas Turismo e viva histórias em nossa companhia.
Fonte: Estrada Real

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