Por que a Vale ainda é uma boa aposta, mesmo com uma dívida de 116 bilhões de reais?
A Vale é a dona da segunda maior dívida entre as empresas de capital aberto do Brasil, atrás apenas da Petrobras. E, apesar de ter uma dívida de R$112 bilhões, ela está lançando, agora, mais R$4,25 bilhões em bônus com vencimento em 2021.
Com esse dinheiro e com a venda de ativos a Vale vai tentar reduzir a sua imensa dívida.
Como alguém em sã consciência vai investir em uma empresa com um rombo financeiro deste tamanho, que é 37% maior do que o seu valor de mercado?
A resposta está em duas palavras: qualidade e preço.
A Vale, a maior exportadora de minério de ferro do mundo é, também, a dona das maiores jazidas de minério de ferro de altíssima qualidade. No momento a Vale é a mineradora mais eficiente do mundo produzindo a tonelada de seu minério a preços abaixo dos praticados pela Rio Tinto, que até pouco tempo atrás, usava o argumento de ter o custo mais baixo de produção entre as gigantes.
Esta época passou e hoje a Vale reina suprema no quesito custo operacional.
Mas, para piorar ainda mais a situação das suas competidoras, Rio Tinto, BHP e Fortescue a Vale vai reduzir, ainda mais, o seu custo de produção.
É que em muito breve entrará em produção o ás na manga da Vale: o projeto S11D.
S11D deve ser o melhor projeto de minério de ferro que a humanidade já viu. É gigante, tem altíssimo teor de ferro “in situ”, acima de 66% e terá um custo de produção baixíssimo: apenas US$7/t.
Com o minério de ferro em ascendência, atingindo hoje a marca de US$52,30/t, não há como errar.
A Vale vai voltar a reinar, apesar de toda a má gestão dos últimos anos.
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