Turmalina Paraíba
GENUINAMENTE BRASILEIRA E PARAIBANA.
A gema mais cara que o diamante!
As turmalinas são pedras brasileiras com uma enorme variedade de cores. As Turmalinas Paraíba estão entre as gemas mais raras e cobiçadas do mundo. Um grama da turmalina paraíba pode custar mais de US$100 mil. Cada quilate chega a valer US$50 mil.
Mas, afinal, o que significa a palavra "paraíba"? Uma reportagem do jornal inglês "Financial Times" revela que sua coloração incandescente e única deve-se a uma combinação de traços de cobre e manganês dentro da pedra. Assim, "paraíba" tornou-se denominação de um tipo de azul neon único, no mineral encontrado por aqui.
A Turmalina Paraíba foi encontrada pela primeira vez no distrito de São José da Batalha, no interior da Paraíba. O Brasil é rico em turmalinas, de diversas cores, mas a variedade de um azul único surgiu da obstinação do mineiro Heitor Dimas Barbosa, que escavou durante sete anos, até que, em 1989, achou um punhado de turmalinas. Estranhou a cor e mandou para análise no maior laboratório de gemas do mundo, o "Gemological Institute of America". Eram pedras únicas no planeta. O Instituto ficou tão impressionado que publicou uma reportagem de nove páginas em sua revista. De um azul profundo e hipnotizante, dizem os entendidos que esse tipo de gema é capaz de acender à noite. Outra coisa interessante em relação à Turmalina Paraíba, é que comumente ela possui em seu interior uma boa quantidade de ouro. De qualquer forma é o cobre que dá à ela o seu brilho inconfundível e as cores azul turquesa e verde, enquanto os tons de violeta e vermelho são causados pela presença do manganês. É importante ressaltar que as turmalinas paraíba mostram a sua magnífica cor somente quando lapidadas.
A beleza e raridade dessas gemas fascinaram o mercado. O fundador da H.Stern, Hans Stern, falecido em 2007, tinha as turmalinas como suas pedras preferidas. Era tão aficcionado pela gema que deixou uma coleção particular de turmalinas, a maior e mais importante do planeta, aberta à visitação pública na matriz da joalheria, no Rio. Hans Stern era um caçador de turmalinas, investindo e rastreando até que a coleção chegasse às espantosas 971 pedras de hoje.
O mercado das gemas acreditava ser a Paraíba a única produtora do mundo, quando em 2001 apareceram no mercado as turmalinas lapidadas, oriundas da Nigéria, muito semelhantes às brasileiras, mas o nome "paraíba" foi mantido, por ser a primeira ocorrência desse tipo de pedra no estado de mesmo nome.
A turmalina paraíba é utilizada pela grifes brasileiras Arrigoni, Amsterdan Sauer e H. Stern, além das internacionais Dior e Tiffany & Co UK
Uma Turmalina Paraíba de 191,87 quilates e lapidação oval está aguardando a sua inclusão na edição 2011 do Guiness Book of World Records. Ao ser incluída neste livro seu valor irá dobrar (leia-se alguns milhões de dólares).
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