Conheça cinco pedras preciosas raras de uma beleza incomparável
Granada Demantóide
As granadas são pedras conhecidas desde a antiguidade.Mas essa variedade permaneceu desconhecida até 1853, quando foi descoberta nas águas geladas do rio Bobrovka, nos monte Urais, Rússia.De um verde vivo e incomum, a pedra brilhava como diamante e logo ganhou fama e seus preços dispararam.
Durante o comunismo, o Demantóide desapareceu do mercado internacional voltando no final dos anos 80, com o fim da União Soviética.
Os demantóides geralmente são pequenos e, depois de lapidados, dificilmente atingem mais de um quilate (200mg).Pedras de alto nível,acima dos cinco quilates além de raras, podem atingir exorbitantes 10.000 dólares por quilate.
Turmalina da Paraíba
Turmalina da Paraíba Mais uma dentre as pedras preciosas encontradas no Brasil, a turmalina da Paraíba destaca-se pelo seu tom azul-turquesa radiante.
As turmalinas são encontradas em praticamente todas as cores do arco-íris mas essa tonalidade de azul era desconhecida até a descoberta dessa variedade da Paraíba.
Normalmente, o que dá origem a coloração das turmalinas são os elementos ferro, manganês, cromo e vanádio.Mas, a gema paraibana, deve a sua cor magnífica a um elemento nunca encontrado antes numa turmalina, o cobre.Mais tarde descobriu-se que ela também contém manganês.
Em 2001, subitamente apareceram no mercado turmalinas azuis vindas da Nigéria e o estado brasileiro perdeu a exclusividade na produção dessas pedras.
Foi uma surpresa intrigante.Como uma variedade rara poderia ser encontrada em continentes diferentes, com a mesma proporção de cobre e manganês, tão parecidas, que até cientistas têm dificuldade para mostrar diferenças entre elas?
Uma explicação bem plausível, é o da separação do supercontinente que existiu há 250 milhões de anos, a Pangéia. Pelo mapa podemos ver que a costa leste do Brasil encaixa-se na costa oeste da África com o nordeste brasileiro ficando exatamente na região onde é a Nigéria. Então, é natural que essas duas regiões, hoje tão distantes, compartilhem dos mesmos elementos em sua formação, tornando o mundo das pedras preciosas ainda mais interessante.
Alexandrita
A alexandrita recebeu esse nome pois seus primeiros cristais foram descobertos em abril e 1834, na época do Czar Alexander II, numa mina de esmeraldas no rio Tokavaya, Rússia.
Uma característica que torna esta pedra especial é que, devido a sua composição química , ela muda de cor dependendo da iluminação. Ela varia de verde ou verde azulado à luz do dia a vermelho ou púrpura avermelhado sob iluminação incandescente.
A alexandrita é um crisoberilo que, além de titânio e ferro, contém também cromo como sua maior impureza, e é ele o responsável pela “mágica” das cores.
Quando pensava-se que as reservas russas haviam se esgotado, o interesse pelas pedras diminuiu pois as alexandritas encontradas em outras minas raramente apresentavam a cobiçada mudança de cor.
Essa situação mudou em 1987, quando foram descobertas alexandritas em Hematita, Minas Gerais. Apesar das cores das pedras brasileiras serem reconhecidamente mais fracas elas apresentavam claramente a mudança de cor, tão desejada pelo mercado.Isso tornou a região num dos mais importantes depósitos do mineral.
Hoje, as pedras ao encontradas em países como Tanzânia, Burma, Madagascar, Índia e Zimbábue, mesmo assim elas ainda são consideradas uma raridade e, sem dúvida, é uma pedra que você dificilmente vai encontrar numa joalheria.
Safira Padparadscha
Da mesma família das safiras e dos rubis, a Padparadscha é uma variedade de corundum de coloração única, laranja rosada, romanticamente descrita como uma mistura da cor da flor-de-lótus e o por-do-sol.
O local original da padparadscha é o Sri Lanka e os mais puristas consideram o país como o único lugar onde é possível encontrar as verdadeiras pedras. Mesmo assim, exemplares do ótima qualidade foram encontradas no Vietnã, no distrito de Tunduru, na Tanzânia e em Madagascar.
No vale Umba, também na Tanzânia foram encontradas safiras laranja que criaram certa polêmica pois os comerciantes recusam-se a classificá-las como padparadschas, pois são mais escuras que o ideal, com tons marrons.
Estas belas gemas estão entre as mais caras do mundo, com preços similares aos dos melhores rubis e esmeraldas. Os preços variam bastante, de acordo com o tamanho e a qualidade, com as melhores pedras alcançando até 30.000 dólares por quilate.
A maior padparadscha já encontrada tem 100.18 quilates e encontra-se no Museu de História Natural de Nova York.
Benitoíte
Considerada a pedra símbolo da Califórnia, a benitoíte foi descoberta no começo do século passado na localidade de San Benito County, da qual deriva o seu nome.
A benitoíte é uma pedra rara composta por titânio e bário e fluorescente na presença de luz ultra-violeta. Apreciada por colecionadores, seu grau de dureza torna-a adequada para o uso em jóias, mas isso raramente acontece por falta de material utilizável para este fim.
Benitoítes lapidadas têm preços equivalentes aos das safiras de boa qualidade, apesar de mais raras.Pedras de alta qualidade entre 1 e 2 quilates podem alcançar preços de 6000 dólares por quilate.
Ela é muito valorizada por colecionadores que dizem que as melhores pedras tem o azul profundo das melhores safiras e o brilho dos diamantes de alta qualidade.
Além da Califórnia, o raro mineral, é encontrado em outras poucas localidades como o estado do Arkansas e o Japão.
As granadas são pedras conhecidas desde a antiguidade.Mas essa variedade permaneceu desconhecida até 1853, quando foi descoberta nas águas geladas do rio Bobrovka, nos monte Urais, Rússia.De um verde vivo e incomum, a pedra brilhava como diamante e logo ganhou fama e seus preços dispararam.
Durante o comunismo, o Demantóide desapareceu do mercado internacional voltando no final dos anos 80, com o fim da União Soviética.
Os demantóides geralmente são pequenos e, depois de lapidados, dificilmente atingem mais de um quilate (200mg).Pedras de alto nível,acima dos cinco quilates além de raras, podem atingir exorbitantes 10.000 dólares por quilate.
Turmalina da Paraíba
Turmalina da Paraíba Mais uma dentre as pedras preciosas encontradas no Brasil, a turmalina da Paraíba destaca-se pelo seu tom azul-turquesa radiante.
As turmalinas são encontradas em praticamente todas as cores do arco-íris mas essa tonalidade de azul era desconhecida até a descoberta dessa variedade da Paraíba.
Normalmente, o que dá origem a coloração das turmalinas são os elementos ferro, manganês, cromo e vanádio.Mas, a gema paraibana, deve a sua cor magnífica a um elemento nunca encontrado antes numa turmalina, o cobre.Mais tarde descobriu-se que ela também contém manganês.
Em 2001, subitamente apareceram no mercado turmalinas azuis vindas da Nigéria e o estado brasileiro perdeu a exclusividade na produção dessas pedras.
Foi uma surpresa intrigante.Como uma variedade rara poderia ser encontrada em continentes diferentes, com a mesma proporção de cobre e manganês, tão parecidas, que até cientistas têm dificuldade para mostrar diferenças entre elas?
Uma explicação bem plausível, é o da separação do supercontinente que existiu há 250 milhões de anos, a Pangéia. Pelo mapa podemos ver que a costa leste do Brasil encaixa-se na costa oeste da África com o nordeste brasileiro ficando exatamente na região onde é a Nigéria. Então, é natural que essas duas regiões, hoje tão distantes, compartilhem dos mesmos elementos em sua formação, tornando o mundo das pedras preciosas ainda mais interessante.
Alexandrita
A alexandrita recebeu esse nome pois seus primeiros cristais foram descobertos em abril e 1834, na época do Czar Alexander II, numa mina de esmeraldas no rio Tokavaya, Rússia.
Uma característica que torna esta pedra especial é que, devido a sua composição química , ela muda de cor dependendo da iluminação. Ela varia de verde ou verde azulado à luz do dia a vermelho ou púrpura avermelhado sob iluminação incandescente.
A alexandrita é um crisoberilo que, além de titânio e ferro, contém também cromo como sua maior impureza, e é ele o responsável pela “mágica” das cores.
Quando pensava-se que as reservas russas haviam se esgotado, o interesse pelas pedras diminuiu pois as alexandritas encontradas em outras minas raramente apresentavam a cobiçada mudança de cor.
Essa situação mudou em 1987, quando foram descobertas alexandritas em Hematita, Minas Gerais. Apesar das cores das pedras brasileiras serem reconhecidamente mais fracas elas apresentavam claramente a mudança de cor, tão desejada pelo mercado.Isso tornou a região num dos mais importantes depósitos do mineral.
Hoje, as pedras ao encontradas em países como Tanzânia, Burma, Madagascar, Índia e Zimbábue, mesmo assim elas ainda são consideradas uma raridade e, sem dúvida, é uma pedra que você dificilmente vai encontrar numa joalheria.
Safira Padparadscha
Da mesma família das safiras e dos rubis, a Padparadscha é uma variedade de corundum de coloração única, laranja rosada, romanticamente descrita como uma mistura da cor da flor-de-lótus e o por-do-sol.
O local original da padparadscha é o Sri Lanka e os mais puristas consideram o país como o único lugar onde é possível encontrar as verdadeiras pedras. Mesmo assim, exemplares do ótima qualidade foram encontradas no Vietnã, no distrito de Tunduru, na Tanzânia e em Madagascar.
No vale Umba, também na Tanzânia foram encontradas safiras laranja que criaram certa polêmica pois os comerciantes recusam-se a classificá-las como padparadschas, pois são mais escuras que o ideal, com tons marrons.
Estas belas gemas estão entre as mais caras do mundo, com preços similares aos dos melhores rubis e esmeraldas. Os preços variam bastante, de acordo com o tamanho e a qualidade, com as melhores pedras alcançando até 30.000 dólares por quilate.
A maior padparadscha já encontrada tem 100.18 quilates e encontra-se no Museu de História Natural de Nova York.
Benitoíte
Considerada a pedra símbolo da Califórnia, a benitoíte foi descoberta no começo do século passado na localidade de San Benito County, da qual deriva o seu nome.
A benitoíte é uma pedra rara composta por titânio e bário e fluorescente na presença de luz ultra-violeta. Apreciada por colecionadores, seu grau de dureza torna-a adequada para o uso em jóias, mas isso raramente acontece por falta de material utilizável para este fim.
Benitoítes lapidadas têm preços equivalentes aos das safiras de boa qualidade, apesar de mais raras.Pedras de alta qualidade entre 1 e 2 quilates podem alcançar preços de 6000 dólares por quilate.
Ela é muito valorizada por colecionadores que dizem que as melhores pedras tem o azul profundo das melhores safiras e o brilho dos diamantes de alta qualidade.
Além da Califórnia, o raro mineral, é encontrado em outras poucas localidades como o estado do Arkansas e o Japão.
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