Febre do ouro no Egito: em busca das antigas minas dos faraós
Perto do Vale dos Reis em Luxor, no Egito, existiam minas de ouro abandonadas há centenas de anos. Estas minas ganharam uma nova vida, depois de se tornarem como que uma espécie de guia para descobrir novas fontes do metal precioso no deserto egípcio.
Segundo a CNN, estas minas antigas contêm pistas para descobrir o paradeiro de outros depósitos de ouro. Mark Campbell, presidente da Alexander Nubia – uma empresa de exploração egípcia -, disse que queria encontrar o ouro que os antigos egípcios não conseguiram descobrir por não terem meios para o fazer.
Yousef Husseini, vice-presidente do EFG Hermes, um banco de investimento que atua no Médio Oriente e no Norte de África, afirmou que existem mais de 120 depósitos de ouro no deserto que se situa no leste do Egito.
Segundo Hussein, a descoberta de ouro pode representar um crescimento exponencial no Produto Interno Bruto (PIB) do país. De momento, apenas uma mina está ativa na região, produzindo cerca de 500.000 onças de ouro por ano – cerca 14.174 quilogramas, o equivalente a perto de 9,5 mil milhões de euros.
Atualmente, a exploração de ouro representa 1,3% do PIB egípcio, mas o governo espera expandir esse valor para os 5%. Um geólogo a serviço da Alexander Nubia garante que aquele local é “uma Disney World geológica” e que existem vários minerais para descobrir.
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