O fim do ciclo de baixa pode estar mais próximo do que se imagina
Economista faz uma análise 3D e acredita em reversão da tendência atual
As oscilações no preço das commodities, como o petróleo, minério de ferro, ouro e outros, tem impactos significativos diretos e indiretos na economia brasileira. Os ventos externos nos últimos anos não têm sido muito favoráveis, com a queda brusca no preço das commodities associada a decisões equivocadas na política econômica, a desaceleração econômica enfrentada no país se viu ainda mais intensificada.
De acordo com o economista e especialista em investimentos, Richard Rytenband, por se tratar de uma economia dependente da venda de produtos básicos e de baixa complexidade produtiva, os termos de troca têm tido um comportamento volátil nas últimas décadas no Brasil, alternando bons e maus momentos.
“Essa volatilidade é atribuída ao fato, principalmente, de não haver uma diversificação nos últimos anos em investimentos no setor que fossem capazes de agregar valor, entre os preços que exportamos e o preço dos bens que importamos. No entanto, apesar dos desafios enfrentados neste momento, o cenário começa a indicar que uma reversão deste ciclo de queda pode estar mais próximo do que se imagina”, destaca Richard Rytenband.
Para quem deseja compreender melhor o funcionamento destes ciclos e o que está por trás destes grandes movimentos que afetam a economia global, o economista destacou aspectos principais a acompanhar, denominado por ele, análise em 3D, em que são avaliadas a dimensão do Fundamento, Sentimento e Ação dos Preços das commodities:
1. Fundamentos
Os principais bancos centrais do mundo para enfrentar as forças deflacionárias estão recorrendo a taxas de juros negativas, o que desvaloriza as moedas nacionais e aumenta a liquidez do sistema financeiro mundial.
Este movimento é extremamente favorável a ativos e países considerados de maior risco, ou seja, bom para emergentes e commodities.
Pelo lado da dinâmica da oferta e demanda, o atual ciclo de baixa está eliminando do mercado os produtores marginais, os que possuem os piores custos de produção, o que sinaliza uma redução futura da oferta, ao mesmo tempo que a demanda, mesmo com o baixo crescimento global se mantém estável, com leve tendência de alta.
Após anos de descompasso entre oferta e demanda, os mercados caminham para um equilíbrio nos próximos trimestres.
2. Sentimento
Com um ciclo de baixa longo e agudo, as apostas na queda dos preços das commodities atingiram patamares recordes este ano, principalmente por parte dos chamados Fundos Hedge.
Com tantas apostas na baixa, muitas commodities se tornaram muito vulneráveis a qualquer tipo de notícia favorável, como no caso visto nas últimas semanas no petróleo e no minério de ferro, que apresentaram fortes rallys de altas, em grande parte provocados pelo fechamento de posições de vendas.
3. Ação dos Preços
Após anos muitas commodities como o ouro, petróleo e minério de ferro começam a sinalizar uma quebra da tendência de baixa que vigorava até então.
A análise 3D sinaliza que os anos de baixa nas commodities podem estar chegando ao fim, com uma formação de um fundo importante de médio prazo, o que vai impactar positivamente a economia brasileira nos próximos meses e anos.
Empilhadeira operando na mina Brucutu, da Vale
As oscilações no preço das commodities, como o petróleo, minério de ferro, ouro e outros, tem impactos significativos diretos e indiretos na economia brasileira. Os ventos externos nos últimos anos não têm sido muito favoráveis, com a queda brusca no preço das commodities associada a decisões equivocadas na política econômica, a desaceleração econômica enfrentada no país se viu ainda mais intensificada.
De acordo com o economista e especialista em investimentos, Richard Rytenband, por se tratar de uma economia dependente da venda de produtos básicos e de baixa complexidade produtiva, os termos de troca têm tido um comportamento volátil nas últimas décadas no Brasil, alternando bons e maus momentos.
“Essa volatilidade é atribuída ao fato, principalmente, de não haver uma diversificação nos últimos anos em investimentos no setor que fossem capazes de agregar valor, entre os preços que exportamos e o preço dos bens que importamos. No entanto, apesar dos desafios enfrentados neste momento, o cenário começa a indicar que uma reversão deste ciclo de queda pode estar mais próximo do que se imagina”, destaca Richard Rytenband.
Para quem deseja compreender melhor o funcionamento destes ciclos e o que está por trás destes grandes movimentos que afetam a economia global, o economista destacou aspectos principais a acompanhar, denominado por ele, análise em 3D, em que são avaliadas a dimensão do Fundamento, Sentimento e Ação dos Preços das commodities:
1. Fundamentos
Os principais bancos centrais do mundo para enfrentar as forças deflacionárias estão recorrendo a taxas de juros negativas, o que desvaloriza as moedas nacionais e aumenta a liquidez do sistema financeiro mundial.
Este movimento é extremamente favorável a ativos e países considerados de maior risco, ou seja, bom para emergentes e commodities.
Pelo lado da dinâmica da oferta e demanda, o atual ciclo de baixa está eliminando do mercado os produtores marginais, os que possuem os piores custos de produção, o que sinaliza uma redução futura da oferta, ao mesmo tempo que a demanda, mesmo com o baixo crescimento global se mantém estável, com leve tendência de alta.
Após anos de descompasso entre oferta e demanda, os mercados caminham para um equilíbrio nos próximos trimestres.
2. Sentimento
Com um ciclo de baixa longo e agudo, as apostas na queda dos preços das commodities atingiram patamares recordes este ano, principalmente por parte dos chamados Fundos Hedge.
Com tantas apostas na baixa, muitas commodities se tornaram muito vulneráveis a qualquer tipo de notícia favorável, como no caso visto nas últimas semanas no petróleo e no minério de ferro, que apresentaram fortes rallys de altas, em grande parte provocados pelo fechamento de posições de vendas.
3. Ação dos Preços
Após anos muitas commodities como o ouro, petróleo e minério de ferro começam a sinalizar uma quebra da tendência de baixa que vigorava até então.
A análise 3D sinaliza que os anos de baixa nas commodities podem estar chegando ao fim, com uma formação de um fundo importante de médio prazo, o que vai impactar positivamente a economia brasileira nos próximos meses e anos.
Empilhadeira operando na mina Brucutu, da Vale
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