domingo, 11 de setembro de 2016

As dez pedras preciosas verdes mais raras do mundo


As dez pedras preciosas verdes mais raras do mundo


1- Esmeralda

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A esmeralda é talvez a mais famosa de todas as pedras verdes na natureza e sem dúvida uma das mais valiosas (se não a mais valiosa) das pedras preciosas obtidas nas minas Brasileiras depois do diamante. Por esta pedra verde lindíssima, capaz de jóias de encantar qualquer mulher, muita gente matou e morreu.
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A esmeralda é uma variedade do mineral berilo, sendo a mais nobre de todas as variações desse mineral. Assim, podemos dizer com certeza que a Esmeralda é irmã da água-marinha. Sua cor verde é devida à presença de quantidades mínimas de crômio e às vezes vanádio. É altamente apreciada como gema e o preço por quilate a coloca entre as pedras mais valiosas do mundo, perdendo algum desse valor frequentemente devido às inclusões que ocorrem em todas as esmeraldas, Elas, porém, são úteis pois ajudam a identificar a gema e podem indicar sua procedência.
Algumas cristalizações de esmeralda são tão fabulosas e lindas que é um pecado lapidar.
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A esmeralda é uma pedra macia, e com fama de pedra “complicada”. A esmeralda é extremamente sensível a pancadas fortes, riscos e mudanças de temperatura repentinas. Oficialmente ela tem dureza de 7.5 a 8.0 na Escala de Mohs, no entanto, esta dureza pode ser bastante reduzida dependendo do número e tamanho das inclusões. As principais jazidas de esmeraldas são colombianas, mas pode ser encontrada também no Brasil, Rússia e no Zimbábue. É transparente e opaca, mas apenas as variedades mais preciosas são transparentes.
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2-Malaquita

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A gente reconhece a malaquita fácil, porque ela é aquela pedra linda que foi usada na base do troféu da Copa do Mundo.
Malaquita é um mineral lindo, caracterizado por círculos com variados tons de verde. É parte do grupo dos carbonatos (carbonato de cobre (II)) e bem macio, com 3,5 e 4 na Escala de Mohs. Seu sistema cristalino é monoclínico, e frequentemente forma massas botrioidais, fibrosas ou estalagmíticas.


Malaquita estalagmítica
Malaquita botriodal
Malaquita fibrosa
Malaquita fibrosa

A malaquita geralmente resulta da alteração de minérios de cobre e ocorre frequentemente associada com azurita, goethita e cuprita. À exceção da cor verde, as propriedades da malaquita são muito similares àquelas da azurita, e agregados conjuntos dos dois minerais são encontrados com frequência, embora a malaquita seja mais comum do que a azurita.
Foi usado como um pigmento mineral em pinturas verdes da antiguidade até aproximadamente 1800.


A malaquita fica linda lapidada em esfera
A malaquita fica linda lapidada em esfera

O pigmento é moderadamente resistente à luz, muito sensível a ácidos e variável na cor. O tipo natural tem sido substituído por sua forma sintética, verditer entre outros verdes sintéticos. Ela foi principalmente utilizado no Antigo Egito tendo a particular importância nos séc.XV XVI, sendo mesmo referenciado no livro Cennino Cennini “Il libro dell’arte”. Atualmente, grandes quantidades de malaquita têm sido extraídas nos montes Urais.

3-Atacamita

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Este mineral pouco conhecido parece muito com o famoso pedaço de Kriptonita, dada por seu pai, que o Super-Homem jogou pro céu e formou a Fortaleza da Solidão. A Atacamita ganhou este nome porque foi descoberta no deserto do Atacama. Ela é bem parecida com a esmeralda, sendo mais cristalina. Sua aparência lembra a de um vidro verde.
O maior fornecedor mundial de atacamita é o Chile. O cristal esverdeado é composto de cobre e hidróxido de cloro. Ele é encontrado principalmente em zonas áridas, como na Espanha.
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4-Vivianita

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A Vivianita é um mineral que lembra muito a esmeralda. (porra tudo que é pedra verde eu acho que é esmeralda) Não obstante, ela Também é encontrada nas minas do Brasil! Esse é um mineral de fosfato de ferro hidratado encontrado em ambientes geológicos.
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Pequenas quantidades de manganésio e cálcio podem ser substituídas por ferro na estrutura molecular desse mineral. Inicialmente era denominado de “ferro azul”, até que, em 1817, foi rebatizado em honra do seu descobridor, o mineralogista John Henry Vivian como “vivianita”. Trata-se de um mineral abundante na natureza que se forma em locais onde circulam águas fosfatadas sobre minerais como a pirita ou a siderita. Os fosfatos destas águas retiram destes minerais uma parte do ferro que contêm, gerando cristais de vivianite. Mas os cristais mais belos deste mineral costumam encontrar-se em filões de rochas formadas por arrefecimento e cristalização de magmas no interior da crosta terrestre.
Eu não sei quanto a você, mas a mim parece que se isso aí é uma pedra abundante, muita gente já deve ter se ferrado, comprado isso pensando que tava levando esmeralda.

5-Piromorfita



Parece mais um coral alien
Parece mais um coral alien

A Piromorfita é uma espécie mineral composta de clorofosfato de chumbo, ocorrendo às vezes em quantidades suficientes para ser extraído como minério de chumbo. Cristais comuns com a forma de um prisma hexagonal com plano basal, combinando às vezes com as faces estreitas de uma pirâmide hexagonal.
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Cristais com a forma de barril são frequentes; também pode ter hábito globular ou reiniforme. Faz parte de uma série com dois outros minerais: mimetita e vanadinita; muito semelhante com a mimetita só podendo ser diferenciados por testes químicos.
O termo fosfórico da série foi identificado químicamente pela primeira vez por Martin H. Kiaproth em 1784, e denominado de piromorfita por J. F. L. Hausmann em 1813. A cor do mineral geralmente é verde, amarelo ou marrom, com brilho resinoso. A dureza é 3, e a densidade relativa de 6.5 – 7.1. A piromorfita e a mimetita são isomorfos devido a substituição gradativa do fósforo pelo arsênio, podendo produzir todas as gradações entre os dois minerais. O mesmo ocorre com o vanádio na vanadinita.
Variedades ricas em cálcio devido a substituição do chumbo possuem densidade menor (5.9 – 6.5) e ligeiras alterações de cor. Recebem os nomes de poliesferita (devido à forma globular), miesita provenientes de Mies na Bohemia, nussierita de Nussihre próximo de Beaujeu, França e cherokita de Cherokee County, Geórgia, Estados Unidos.

6-Conichalcita

Pensa num material que lembra mais um musgo. É a Conichalcita.
Este é um relativamente comum mineral, arseniato que está relacionado com duftita. É verde, frequentemente botrioildal, e ocorre na zona de oxidação de alguns dos depósitos metálicos. Ela ocorre com limonita, malaquita, beudantite, adamita, cuproadamita, olivenita e smithsonita.
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7-Apofilita

Antes de dizer qualquer coisa, olha só esta cristalização:
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Esplêndida, né? Algo assim tem que estar numa galeria de arte.
O nome apofilita refere-se a um grupo específico de filossilicatos, uma classe de minerais. Originalmente, o nome do grupo a que se refere a um mineral específico, mas foi redefinido em 1978 para representar uma classe de minerais de semelhante composição química que compõem uma solução sólida série, e inclui os membros apophyllite-(KF), apophyllite-(KOH), e apophyllite-(NaF). O nome apophyllite é derivado do grego apophylliso, que significa “se descama”, uma referência a tendência desta classe a descamar quando aquecidos, devido à perda de água. Estes minerais são normalmente encontrados como minerais secundários em vesículas em basalto ou outras rochas vulcânicas.
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Uma variação recente do sistema de nomenclatura utilizado para este grupo foi aprovado pela International Association mineralógica, removendo os prefixos dos nomes das espécies e uso de sufixos para designar as espécies.
Embora relativamente desconhecido para o público em geral, são bastante prevalentes em todo o mundo, com exemplares provenientes de algumas das localidades minerais mais conhecidos do mundo. Estas localidades são: Índia, Alemanha, Canadá , Noruega, Escócia, Irlanda, Brasil, Japão e Estados Unidos.
A Apofilita é popular como mineral de colecionador. Esta popularidade se deve a uma combinação de fatores, incluindo a sua abundância, variedade de cores e cristais bem definidos. Naturalmente que formam estruturas piramidais, que refratam a luz em arco-íris.

8-Fluorita

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A Fluorita (também chamado fluorite ) é um mineral de fluoreto de cálcio. Compete aos minerais de iodetos. Ele cristaliza no isométrica hábito cúbico, embora as formas isométricas octaédricos e mais complexos não são incomuns.
Fluorita é um mineral bem colorido, tanto na luz visível e ultravioleta, e a pedra uma vez lapidada pode ser usada amplamente em diversos usos. Industrialmente, a fluorita é utilizada como um fluxo de fusão, e na produção de certos vidros e esmaltes. Os graus mais puros de fluorita são uma fonte de flúor para o ácido fluorídrico fabrico, que está na origem da maior parte dos intermediários contendo flúor produtos químicos finos. Lentes de fluorita transparentes opticamente claros têm baixa dispersão , de modo lentes feitas a partir dele exibem menos aberração cromática , tornando-os valiosos em microscópios e telescópios. Ótica de fluorita também são utilizáveis ??na faixa de extrema ultravioleta onde os óculos convencionais são demasiado absorvente para uso.
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A fluorita tem seu nome ao fenômeno da fluorescência. A Fluorita também deu o nome ao seu elemento constitutivo de flúor. Quando você escovar os dentes, lembre-se dessa magnífica pedra verde que brilha na luz negra, como a kriptonita.

9-Obsidiana verde

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Esse material sensacional de transparência vítrea era considerado mais valiosa que o ouro para os Maias. A obsidiana é basicamente um vidro vulcânico natural. A obsidiana existe em outras cores, como azul e preto, e era uma parte altamente integrada da vida cotidiana e ritual, e seu uso generalizado e variado pode ser um importante contribuinte para a falta de metalurgia para as culturas primitivas da Mesoamérica.
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10-Tsavorita

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O que você diria se eu te dissesse que essa simples pedra verde na mão desse felizardo aí custa mais de dois milhões de dólares?
A Tsavorita ou tsavolite é uma variedade de granada do grupo grossulária, formada de cálcio e alumínio, contendo quantidades vestigiais de vanádio ou de crómio que lhe dão essa sensacional cor verde.
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Em 1967, o explorador britânico e geólogo Dr. Campbell R. Pontes descobriu um depósito de minério verde nas montanhas do nordeste da Tanzânia em um lugar chamado Lemshuko, a 15 km de distância do Komolo, a primeira vila. Os espécimes que encontrou eram de cor muito intensa e de alta transparência. O interessado encontrar o comércio de gemas e foram feitas tentativas de exportar as pedras, mas o governo da Tanzânia não concedia as licenças.
Acreditando que o depósito era uma parte de uma estrutura geológica que se estende possivelmente em maior abundância pelo Quênia, Pontes iniciou prospecção naquela nação. Ele foi bem sucedido pela segunda vez em 1971, quando ele descobriu a variedade mineral lá, e foi concedida uma licença para exploração daquela jazida. A pedra preciosa era conhecido apenas por especialistas minerais até 1974, quando a Tiffany lançou uma campanha de marketing que trouxe reconhecimento mais amplo para esta pedra.
Dr. Pontes foi assassinado em 2009, quando uma multidão atacou ele e seu filho em sua propriedade no Parque Nacional de Tsavo. Acredita-se que o ataque foi ligado a uma disputa de três anos pelo acesso e controle das minas de pedras preciosas. Novamente, as pedras geravam sangue e morte. O nome tsavorite foi proposto pelo presidente da Tiffany, Mr. Henry Platt em homenagem ao Parque Nacional de Tsavo no Quênia.
Para além da localidade de origem na Tanzânia também é encontrada em Toliara, em Madagascar, mas até agora, nenhuma outras ocorrências de gemas com qualidade foram descobertas.
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No final de 2006 foi descoberto um cristal de 925 quilates (185,0 g). Ele rendeu um 325 quilates (65 g) de pedra oval misto de corte, um dos maiores, se não os maiores tsavorites facetada do mundo. Um cristal que rendeu um 120,68 quilates (24,136 g) oval gem misto de corte também foi descoberto no início de 2006.
Uma pedra dessas pode te deixar milionário da noite para o dia.Uma pedra dessas pode te deixar milionário da noite para o dia. É como ganhar na loteria, mas é claro, você também pode morrer tentando achar esta pedra na África.

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