quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Exportação de mármores está em alta

Exportação de mármores está em alta

Francisco Queiroz, que falava durante a visita efectuada à empresa  Ferrangol, esclareceu que  existem no país 14 empresas já a produzir, nas províncias da  Huíla, Namibe, Cuanza Sul, Benguela e Cuanza Norte e a estas juntam-se mais nove cujos projectos já foram aprovados pelo Executivo.Para o ministro, com os 23 projectos em execução, aumenta a produção e a exportação das rochas ornamentais e, por consequência, mais receitas fiscais e cambiais entram nos cofres do Estado.
“O aumento é resultado da facilitação do Executivo feito a alguns produtores com necessidade de obterem recursos cambiais para pagar serviços, o que explica o sucesso dos programas dirigidos para o efeito”, ressaltou o ministro. São países importadores das rochas ornamentais de Angola, sobretudo o granito negro, os Estados Unidos de América, os  Emirados Árabes Unidos e da Europa.
A par do aumento da produção de granito, o ministro Francisco Queiroz anunciou vários projectos de curto prazo com a Ferrangol como concessionária e, nessa perspectiva, a exercer um papel regulador  importante de parceira do Estado nos projectos do curto prazo. Na carteira de curto prazo, existem sete projectos, quatro dos quais a serem desenvolvidos pela Ferrangol, nomeadamente o projecto ferro gusa, na província do  Cuando Cubango, no município do Cutato e Cuchi.  O empreendimento arranca ainda este ano e vai gerar 1.500 postos de trabalho.
O projecto de Cassinga  está a  ser revigorado, com a  fase   inicial    marcada para  finais de 2017 e início da produção em 2018.  O projecto de Cassinga vai gerar 800 postos de trabalho e produzir 1,8 milhões  de toneladas de minério por ano. Além dos dois projectos de ferro, a Ferrangol vai   desenvolver o projecto de ouro na província da Huíla, que se encontra em fase adiantada , precisando apenas de enriquecer os estudos de viabilidade económica e financeira. O projecto de ferro no Cuanza Norte, em Cassala  Kitungo, encontra-se em fase avançada de investigação geológica. Francisco Queiroz afirmou que  todos os projectos de curto prazo começam entre 2018 e  2019, o que exige prontidão da Ferrangol para desenvolver e acompanhar todos os  passos.
Além   dos projectos a serem executados no curto prazo existem outros  que entram já em exploração experimental na mina do Luachi.
Para o sucesso de cada um dos projectos, a Ferrangol desempenha o papel de parceira pública do sector privado, numa acção estratégica do Executivo para o sector da Geologia e Minas, que está programada para três momentos: curto prazo que vai  até 2018, o médio até 2025 e o longo prazo até depois de 2063.
Em qualquer um dos momentos, o objectivo do Executivo é diferenciar a produção mineira que, até ao momento, é dominada pelos diamantes. Para diversificação mineira, o Executivo lançou o Plano Nacional de Geologia e Minas (PLANAGEO).  Francisco Queiroz garante que, depois da fase dos voos aerogeofísicos, já cumpridos em 90 por cento, em breve  se vai passar  para as fases da geologia e do mapeamento com a localização das ocorrências mineiras.
“Os resultados mostram que o país tem grande potencial mineiro em todo o território, com várias ocorrências registadas e dentro de poucos anos vai haver afluência de investidores”, concluiu o ministro.


Fonte: Jornal de Angola

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