sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Leonardo DiCaprio quer mais diamantes... mas não os de 'sangue'

Leonardo DiCaprio quer mais diamantes... mas não os de 'sangue'

Um dos atores mais famosos do mundo está a apoiar uma startup norte-americana que substitui a tradicional exploração de pedras preciosas pela criação de sucedâneos em laboratório.

© Getty
ECONOMIA MATÉRIAS-PRIMAS
Os diamantes são o 'ex-libris' das pedras preciosas da Terra. Formados ao longo de milhões de anos através da transformação de carbono com a temperatura e a pressão da crosta terrestre, os pequenos objetos são encontrados em rios e minas pelos quatro cantos do mundo, utilizando muitas vezes métodos eticamente questionáveis. 
No filme 'Diamantes de Sangue', Leonardo DiCaprio ajudou a levantar o véu sobre algumas das práticas desumanas utilizadas na prospeção de diamantes e a sua utilização para financiar conflitos armados e aumentou o conhecimento do público em geral sobre os verdadeiros custos do luxo. 
Passando da representação aos atos no mundo real, o vencedor do Óscar de Melhor Ator de 2016 investiu dinheiro do próprio bolso para ajudar a Diamond Foundry, uma startup norte-americana cria diamantes em laboratório, utilizando um reator de plasma. 
Através de um processo que demora cerca de um mês, a empresa pega num pequeno pedaço de um diamante verdadeiro, sujeita-o a temperaturas equivalentes às do Sol e cria novas pedras preciosas impossíveis de distinguir dos 'verdadeiros' diamantes. Apesar do elevado custo energético, a empresa usa apenas energia solar e hídrica, tendo por isso um impacto zero em termos de produção de gases poluentes para a atmosfera. 
As primeiras pedras produzidas pela Diamond Foundry começaram a ser vendidas em novembro do ano passado através de anéis de noivado e peças soltas de vários tamanhos, com custos bastante inferiores aos dos diamantes vindos de explorações comuns. 
Segundo a CNN, Leonardo DiCaprio foi um de 12 multimilionários a apostar "orgulhosamente" cerca de 90 milhões de euros na Diamond Foundry, uma lista que inclui também o co-fundador do Twitter, Evan Williams. 
A empresa produz neste momento 150 a 300 diamantes a cada duas semanas e a maior pedra que conseguiu extrair tinha cerca de 12 quilates.

Nenhum comentário:

Postar um comentário