Mineração em Unidades de Conservação na Amazônia: mais polêmica para a região
Além do debate sobre a mineração em áreas indígenas, um tema conexo volta a ganhar a atenção da mídia, desta vez por ocasião do lançamento de um estudo do Instituto Socioambiental. Trata-se da mineração em Unidades de Conservação na Amazônia.
As Unidades de Conservação, áreas de proteção ambiental onde as atividades econômicas são restringidas, são uma das principais vitrines ambientais do governo Lula na Amazônia. Apenas em seu governo, foram criadas seis Unidades de Conservação de Proteção Integral e vinte e uma Unidades de Conservação de Uso Sustentável, perfazendo uma área protegida total de mais de 15 milhões de hectares.
Instituto Socioambiental realizou um estudo apontando a mineração como uma atividade econômica cujo impacto ambiental, apontando, para isso, dados do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Segundo tais dados, existem mais de 6 mil processos minerários em áreas englobadas pelas UCs, dado que a entidade considera "grave".
Sabe-se, universalmente, da necessidade da preservação ambiental como condição para um desenvolvimento sustentável. No entanto, é de conhecimento dos profissionais da mineração e estudiosos do setor que o Governo Brasileiro, seja na esfera federal, estadual ou municipal, acha que com uma simples "canetada" resolve-se o problema da preservação. É de se espantar que várias áreas com um subsolo riquíssimo, do ponto de vista mineral, sejam "protegidas" numa inclusão em UCs, enquanto poderiam desenvolver a região ao seu redor e gerar empregos.
Ademais, o governo insiste em não enxergar que, abdicando da opção pela mineração sustentável, tudo o que pode acontecer é a destinação de campos muito maiores do que uma mina, que terminarão por produzir muito menos riquezas e alimentar muito menos gente do que uma exploração mineral consciente.
O fato que não é devidamente focado pelos governantes míopes é que a mineração não devasta tanto quanto se propala. Mesmo as maiores minas a céu aberto (as subterrâneas tem pequeno impacto ) tem áreas significativamente menores do que qualquer fazenda média da Região Norte. É importante lembrar que todos os projetos de mineração prevêem a recuperação do meio ambiente no final da mina. Isso, obviamente, não ocorre com os empreendimentos agrícolas e agropecuários.
Como negar este fato?
A quem interessa o fim da mineração Brasileira na Amazônia? Por que o nosso Governo se deixa conduzir por interesses contrários à população que ele deveria respeitar e proteger?
As regiões mais ricas em ouro, cassiterira, diamantes, kimberlitos e outros minérios e pedras preciosas de alto valor encontra-se entre Altamira-Pará e São Felix do Xingú, especialmente na região do antigo seringal Porto Alegre, no rio Xingú, aonde se encontra a maior serra em pegmatitos mineralizada(Serra do Estragado e Baliza) em ouro,(teor altíssimo,(ouro bombril) como da serra pelada, e virgem, calcula-se em mais de 100 toneladas só de ouro, fora cassiterita, diamantes, tantalita, columbita, platina etc..
alvo de estudos de americanos na década de 80 e hoje encontra-se na terra do Meio, ICMBIO, muito estranho o governo isolar uma área dessa magnitude, pois as reservas minerais somam bilhões de dólares.
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