quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Esmeralda

Esmeralda
Assim como a água-marinha, a esmeralda é uma variedade de berilo, só que com cor verde, em tom escuro a médio. Se contém menos de 0,1% de óxido de cromo, é considerada apenas berilo verde, não esmeralda.
Forma cristais prismáticos de base hexagonal, como a água-marinha, mas não é transparente, porque apresenta incontáveis fraturas e fissuras, muitas delas preenchidas por impurezas. Apenas gemas muito pequenas mostram-se bem límpidas. É lapidada geralmente em um tipo facetado próprio, chamado de lapidação esmeralda, no qual a mesa (faceta maior) é retangular ou quadrada, com os cantos cortados.
As primeiras minas de esmeralda surgiram no Egito, mas já não há produção nesse país. Ela já era comercializada dois mil anos antes de Cristo, na Babilônia, mas foi rara até a época do Renascimento, quando se descobriram as jazidas sul-americanas. Hoje é produzida principalmente na Colômbia, Zâmbia, Zimbábue, Tanzânia, Madagascar e Brasil (Goiás, Bahia e Minas Gerais).
Entre as esmeraldas que se tornaram famosas estão a kakovin, a imperador jehangir e a devonshire. A esmeralda é uma das três gemas mais valiosas (as outras são o rubi e o diamante), em razão de sua cor, principalmente. As gemas de melhor qualidade, com 5 a 8 quilates, podem valer até US$ 5.600 por quilate. Gemas de mesmo peso com qualidade média variam de US$ 100 a US$ 580 por quilate. A esmeralda é sintetizada comercialmente desde 1940. Ao contrário do que acontece com outros minerais, toda a produção de pedras sintéticas destina-se à joalheria.
 Esmeralda bruta
Esmeralda bruta
 Esmeralda lapidada
Esmeralda lapidada

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