Mina gera centenas de milhões de dólares
A mina, um pequeno kimberlito situado a cinco quilómetros de Catoca, tem o plano de produzir a partir de Junho 4,5 milhões de quilates ao longo do seus quatro anos de vida útil, ocupa uma extensão de 60 hectares e emprega 150 trabalhadores. O projecto mineiro será explorado a até 150 metros de profundidade e conta com uma produtividade anual de mais de um milhão de quilates e reservas na ordem de 5,5 milhões de toneladas de minério.
CAT-E42 tem três significados, sendo CAT Catoca, E o método de prospecção utilizado (electromagnético) e 42 a ordem numérica das anomalias que foram estudadas. A mina, surge na sequência de uma estratégia liderada pela Endiama, com vista ao aumento da reserva nacional de diamantes. Na inauguração, o ministro enalteceu a facto da mina ter sido descoberta por engenheiros angolanos, enquanto o presidente do Conselho de Administração da Empresa Nacional de Diamantes (Endiama), Carlos Sumbula, recordou o inicio da prospecção na CAT-E42 em 2004, por técnicos nacionais formados no país e no estrangeiro.
O presidente do Conselho de Administração da Endiama declarou que o grupo intervém em quase toda a cadeia de produção de diamantes, mas desafiou as empresas do sector a investirem no sector da lapidação de gemas. Carlos Sumbula lembrou a evolução do projecto, como uma mostragem feita em 2015 para confirmação da qualidade da chaminé, onde foram explorados 605 mil metros cúbicos e extraídas mais de 20 toneladas de minério. A Sociedade Mineira de Catoca é uma sociedade angolana de prospecção, exploração, recuperação e comercialização de diamantes constituída pela Endiama, Alrosa, LLV e Odebrecht.
Catoca é o maior projecto diamantífero em operação em Angola, sendo responsável pela extracção de mais de 75 por cento dos diamantes angolanos. Além do kimberlito de Catoca, a sociedade tem participação maioritária em concessões como a do Luemba, Gango, Quitúbia, Luangue, Vulege, Tcháfua e Luaxe. A cooperativa de exploração semi-industrial de diamantes CJCK, criada há seis meses no município do Cuango, província da Lunda Norte, conta agora com uma força de trabalho de 300 colaboradores jovens.
Fonte: Jornal de Angola
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