terça-feira, 4 de abril de 2017

Petrobras vê interesse muito grande da Exxon no pré-sal, diz CEO


Petrobras vê interesse muito grande da Exxon no pré-sal, diz CEO

terça-feira, 4 de abril de 2017 19:49 BRT


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SÃO PAULO (Reuters) - A norte-americana Exxon Mobil, maior petroleira de capital aberto do mundo, apresentou interesse em explorar áreas no pré-sal do Brasil, mas não há nenhuma negociação concreta entre a companhia e a Petrobras para uma parceria estratégica, disse nesta terça-feira o presidente da estatal brasileira, Pedro Parente. A fala do executivo foi feita após o The Wall Street Journal informar mais cedo que a Exxon e Petrobras estão negociando parcerias, de acordo com informações de pessoas próximas do assunto. "Sob o ponto de vista de trabalhos com vistas a se ter parceria estratégica, nós não temos nada de concreto com Exxon, mas certamente houve por parte deles uma manifestação de interesse muito grande na exploração do pré-sal brasileiro", disse Parente, que falou brevemente com jornalistas após evento em São Paulo. No início da noite, a estatal divulgou nota afirmando que "não há negociações em andamento para parcerias com a empresa norte-amerciana Exxon Mobil". Segundo o jornal norte-americano, os termos de negociação da Exxon, a única grande petroleira do mundo sem uma atuação significativa no Brasil, ainda precisam ser concluídos. As negociações para parcerias com a Petrobras também incluiriam potenciais compras de fatias nos blocos petrolíferos que o governo brasileiro vai leiloar este ano, de acordo com o jornal. Uma parceria com a Exxon poderia dar mais fôlego para a Petrobras, uma das companhias de petróleo mais endividadas do mundo, realizar investimentos no pré-sal, que tem sido o foco de suas atividades. A gestão de Pedro Parente na Petrobras tem privilegiado parcerias com grandes petroleiras globais. Em dezembro, a estatal assinou coma francesa total acordos avaliados em 2,2 bilhões de dólares. No ano passado, a Petrobras também vendeu fatia de 66 por cento no bloco BM-S-8, onde está a área de Carcará, no pré-sal da Bacia de Santos, para a norueguesa Statoil, em negócio também bilionário. (Por Laís Martins)

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