Cobre amplia perdas, após sofrer maior tombo desde 2015
Os preços do cobre mantêm tendência de baixa nesta manhã, após terem sofrido a maior queda em um único dia desde 2015 na última sessão, em meio à expansão dos estoques da London Metal Exchange (LME). Por volta das 7h25 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na LME recuava 0,36%, a US$ 5.572,40 por tonelada.
Já na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho tinha queda de 0,61%, a US$ 2,5275 por libra-peso, às 8h01 (de Brasília). O metal é pressionado por um recente aumento de estoques em armazéns da LME. Entre ontem e hoje, o volume de cobre estocado em instalações da LME na Europa e na Ásia subiu 64 mil toneladas, ou 25%, revertendo a maior parte das 80 mil toneladas retiradas de armazéns da Bolsa de Futuros de Xangai durante abril, segundo comunicado do banco alemão Commerzbank.
Preocupações com a demanda da China, que recentemente mostrou desaceleração no setor de manufatura, também pesam no cobre e em outros metais básicos. Além disso, os metais são influenciados pelo fraco desempenho de futuros de minério de ferro na bolsa chinesa de Dalian. Nos negócios de hoje, o contrato do minério atingiu o limite de desvalorização diária na China, com queda de 8%, estendendo perdas de ontem na esteira de um rali de quatro sessões.
Entre outros metais na LME, o alumínio recuava 0,42% no horário citado acima, a US$ 1.912,50 por tonelada, o chumbo caía 0,96%, a US$ 2.171 por tonelada, o estanho tinha leve baixa de 0,13%, a US$ 19.860,00 por tonelada, o zinco recuava 0,62%, a US$ 2.557,50 por tonelada, e o níquel registrava queda de 1,63%, a US$ 9.080,00 por tonelada.
Fonte: Dow Jones Newswires
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