Granada: A pedra preciosa do Mês de Janeiro
Muito se especula sobre as origens dos simbolismos que as pedras preciosas têm carregado ao longo dos anos, ultrapassando até mesmo os limites das mais distintas civilizações e culturas. No entanto, ainda hoje não há consenso sobre a gênese da questão.Há quem aposte em escritos dos séculos I e IV que relacionam cada mês do ano a gemas específicas.
Há também quem acredite que tudo começou com Moisés. Ele, guiado por instruções divinas, ordenou que seu irmão Aaron – primeiro pastor-chefe da História – usasse uma vestimenta adornada por 12 pedras preciosas. A dúzia de gemas representava as 12 tribos de Israel e, após mutações temporais, os signos do zodíaco e os meses do ano.
Há ainda quem diga que as pedras só foram associadas ao mês do nascimento na primeira metade do século XVIII (antes disso elas eram relacionadas a práticas terapêuticas). Nesta vertente prega-se o uso de uma pedra mensal que ao final do período era trocada por outra. Misticamente, isso geraria uma aura protetora sob os indivíduos – como se funcionassem como talismãs da sorte. Isso também pode ser dito sobre a associação das gemas aos signos, que em tese permitem a ampliação da influência vibratória dos planetas.
Mas o que foi comprovado de verdade é que isso tudo não passa de especulação. De concreto mesmo existe uma tabela – divulgada pelos mais diferentes meios de comunicação – que atribui uma pedra preciosa específica a cada mês do ano.
Mês Um: A explosão do vermelho
Janeiro é conhecido por ser o mês da Granada. E não confundam, aqui não estamos falando de bombas ou algo semelhante. Derivado do latim, de “Granatus”, o nome significa “grão” em português.
No entanto, muitos relacionam a sua etimologia à outra palavra latina, “pomegranate”, que em nossa língua significa romã (fruta que apresenta cor vermelha forte). Há ainda a correlação com “carfunculus”, que em tradução para o português fica “pedra de luz“. Isso porque em algumas lendas antigas uma grande granada iluminou a Arca de Noé.
Apesar de possuir exemplares das mais diversas colorações, as granadas mais comuns são rubras, em suas mais variadas tonalidades. No entanto é possível encontrar pedras verdes, amarelas, laranjas, castanhas, brancas e até incolores. A única cor que uma granada nunca apresentará será o azul (e suas variações)!
Como não é difícil deduzir, o mês de janeiro é regido por uma pedra de fogo, guardiã do amor e da paixão e, portanto, uma estimulante do sexo. Ainda atribui-se a ela o poder de decisão, fidelidade e simpatia.
Localização e especificações técnicas
As granadas podem ser encontradas em todos os continentes do mundo, mas os seus principais centros de extração estão localizados na África do Sul, Sri Lanka, Madagascar, Brasil, Índia e Austrália.
As pedras em questão variam pouco quanto às suas propriedades. Elas apresentam peso entre 3,6 e 3,8, dureza na casa dos 7,25 e índice de refração de 1,75 ou superior. Podem ser fusíveis e refrativas.
Efeitos terapêuticos
Como são predominantemente rubras, as granadas foram automaticamente associadas ao sangue e ao coração pelos povos antigos. Por isso, ainda hoje há quem as utilize na tentativa de interromper sangramentos ou ainda para a proteção contra feridas, depressão, pesadelos e venenos. Acredita-se ainda que a pedra preciosa fortaleça o coração, direcionando o ritmo e os batimentos cardíacos, além de prezar pela pressão e pela circulação sanguínea.
Fonte: Planeta
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